Puccinelli “agita” corredores da Câmara em busca de vereadores para o MDB

Além de Dharleng, partido buscou filiação de mais dois vereadores, mas não obteve resposta

O ex-governador de Mato Grosso do Sul André Puccinelli esteve nesta terça-feira (3) na Câmara Municipal e Campo Grande para oficializar o convite a vereadora Dharleng Campos, que era do PP, a ingressar no MDB. Nos corredores, funcionários de outros gabinetes, ou da própria Câmara quiseram uma foto ao lado do político.

Além da vereadora Dharleng, Puccinelli contou que o partido convidou mais dois vereadores, por duas vezes, mas que ainda não tinha resposta. “Eu acredito que eles não virão, então não vamos convidar uma terceira vez”, afirmou sem citar nomes.

A visita foi iniciada com uma reunião com o presidente da Casa, vereador João Rocha (PSDB), que contou também com o presidente municipal da legenda, Ulisses Rocha, do presidente estadual Júnior Mochi, dos deputados estaduais Márcio Fernandes e Eduardo Rocha e dos vereadores Dr Loester e Dr Wilson Sami.

Após a reunião, Puccinelli andou pelos corredores, onde recebeu a atenção de várias pessoas, entre funcionários da Casa, visitantes e trabalhadores de outros gabinetes que não os dos emedebistas, com fotos e abraços. O ex-governador construiu sua popularidade, principalmente, quando foi prefeito de Campo Grande. Como governador, no primeiro mandato, ele atingiu 61,7% de popularidade, conforme pesquisa na época.

Apesar disso, Puccinelli não será o candidato do partido este ano para prefeito, a tendência é que o político volte de 2022, para disputar o Governo do Estado. Márcio Fernanda, escolhido do MDB para a eleição municipal falou que resgatar o “legado” que o ex-prefeito deixou.

“Foi com muita alegria que eu aceitei, já no meu quarto mandato como deputado estadual. É um desafio enorme ser candidato por este grande partido. Não há dúvidas entre todos os habitantes de Campo Grande que nós tivemos o melhor prefeito da história, que foi o André, e nós temos um legado muito forte. Nós temos que defender isso e implantar novas ideias”, afirmou o deputado.

Fernandes declarou ainda que o partido já tem chapa fechada para disputar as eleições municipais, com 44 candidatos na Capital. Um deles se juntou ao partido nesta terça-feira, ao receber convite formal de toda a executiva do partido.

“Meu coração está emocionado, porque no mês da mulher ser recebida assim, fico lisonjeada. Nós sabemos que o cenário para a mulher é reduzidíssimo e uma comitiva de peso como essa, de um partido tão valoroso como o MDB, que sempre valorizou as mulheres. Nós temos uma rainha em destaque nacional, que é a senadora Simone Tebet, eu me sinto muito lisonjeada e orgulhosa de receber todos vocês aqui e dizer que não é de hoje que a gente tem conversado e eu tenho certeza que a firmeza que vocês têm me passado, o carinho que tem demonstrado eu vou poder honrar tudo isso trabalhando dentro do MDB. Aceito sim esse convite, estou emocionada e um pouco surpresa”, declarou Dharleng Campos.

Para este ano, Puccinelli lançou um “desafio” e afirmou que pretende dobrar o número de vereadores do partido em Campo Grande. Antes a legenda tinha dois, e com o sim de Dharleng passam a ser três parlamentares. “Fica aqui o desafio para fazermos mais três, para ficar com três homens e três mulheres”.

O ex-prefeito e governador afirmou ainda estar confiante para as eleições na Capital. “Nós fizemos pesquisas qualitativas e percebemos que uma grande parcela da população está insatisfeitas com os rumos que a cidade tomou. Eles (atual administração) estão falando que vão ganhar no primeiro turno, eu digo que no mínimo vai para o segundo turno, se a gente não ganhar no primeiro”, brincou.

Perguntado sobre o nome do candidato a vice, Puccinelli afirmou apenas que a tendência é de que seja uma mulher, mas declarou que ainda não há definição sobre nomes. O partido deverá ter entre 35 a 40 candidatos a prefeito no Estado e o ex-governador afirmou que cerca de 18 são “viáveis”.

Sobre a candidatura para o Governo do Estado em 2022, Puccinelli afirmou que “é a população que vai dizer” e, após ser perguntado novamente, desconversou sobre o assunto.

Com informações Correio do Estado

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