As viagens do presidente Jair Bolsonaro custaram R$ 4,5 milhões em 2019 com diárias e passagens para servidores. O valor é 9% acima das despesas de Michel Temer em 2018 e 45% a mais do que os dos gastos de Dilma Rousseff em 2015. Só as viagens internacionais consumiram R$ 3,6 milhões.
A mais longa, para o mundo Árabe, China e Japão, saiu por R$ 1,2 milhão. Mais R$ 513 mil foram gastos com viagens de familiares do presidente, inclusive para Santiago do Chile e Roma, pagas com dinheiro público.
Documentos oficiais do governo federal revelam os detalhes dos gastos do presidente e familiares nessas viagens, como o destino, o motivo, a data, o valor de cada de diária e passagem e o nome do servidor. Não estão computadas despesas com hospedagem e aeronaves, incluindo os custos de aterrisagem e decolagem dos aeroportos, pagos com cartões corporativos, sob sigilo. As passagens são necessárias porque muitos servidores viajam antes, para preparar a viagem ou no escalão avançado.
Há também as diárias e passagens para seguranças que trabalham na residência de Bolsonaro no Rio de Janeiro. Registradas nos três primeiro meses do ano, essas despesas somaram R$ 338 mil. Leia a reportagem completa em meu blog na Gazeta do Povo. |