Brasil fora da OMS: mito ou possibilidade? | Marco do Saneamento: o que muda

Para começar esse resumo de notícias. Desde que o presidente norte-americano Donald Trump decidiu interromper o financiamento do país à Organização Mundial da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro ameaça retirar o Brasil da OMS, devido a divergências no controle do avanço ao coronavírus – em especial sobre o uso da cloroquina.

Isso é possível? Para o Brasil sair da OMS, seria preciso romper um tratado internacional. A dúvida é: isso poderia ser feito sem a aprovação do Congresso? Há quem discorde – e quem concorde. Recentemente, um de nossos colunistas de política internacional, Filipe Figueiredo, criticou uma eventual saída. Há, inclusive, um caso similar paralisado no Supremo Tribunal Federal (STF), que se arrasta desde 1997.

Tire suas próprias conclusões. Correspondente da Gazeta do Povo no Congresso Nacional, Olavo Soares resgatou decisões jurídicas e conversou com especialistas. Clique no botão e leia:

No Sul. Pela primeira vez, o estado do Paraná registrou mais de mil casos de coronavírus em 24 horas, quase a metade (475) em Curitiba, que agora tem 83% dos leitos de UTI-Covid ocupados, leia mais na reportagem de Paula Weidlich, e entenda no texto de Roger Pereira por que por enquanto não há motivos para pânico na capital . Já o Rio Grande do Sul superou, nesta quinta, 500 óbitos por coronavírus desde o início do surto no estado. Santa Catarina registrou 1,6 mil novos casos em um dia, e 16 mortes.

Coronavírus na economia. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua-Covid mostrou que a pandemia deixou 9,7 milhões de trabalhadores sem remuneração em maio de 2020.  Segundo o Ipea, o auxílio emergencial compensou boa parte da perda de renda. Neste momento, pode ser útil uma dica para empreendedores consultarem o guia do Sebrae-PR : “Quem é você na pandemia?”. Já no lado do funcionalismo, o Supremo Tribunal Federal (STF) definiu, por 6 votos a 5, que é ilegal a redução da jornada e salário de servidores.

Rachadinha. Também de Brasília, Kelli Kadanus traz informações sobre o julgamento do recurso de Flávio Bolsonaro no caso Queiroz, que ocorre nesta quinta (25) no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A correspondente também detalha o que é a prática da “rachadinha” que levou Fabrício Queiroz para prisão. Já a coluna de Cristina Graeml revela semelhanças entre os Diários Secretos paranaenses e as rachadinhas cariocas.

Giro pelo mundo. Com o avanço da pandemia em outros continentes, a União Europeia considera barrar a entrada de brasileiros, americanos, russos e outras nacionalidades na reabertura das fronteiras. Nos EUA, disparam as internações por Covid-19, com evolução de casos em 20 estados. No Peru, o governo ameaça expropriar clínicas privadas que não aceitarem um acordo sobre o preço do atendimento. A Argentina terá novas restrições de circulação em Buenos Aires. Na Rússia, houve parada militar para celebrar a vitória na 2ª Guerra, mesmo com surto de coronavírus.

Nesta quinta. Senado vota projeto contra fake news: proposta é mordaça ou combate à desinformação?

Prisão revogada. Moraes determina soltura de Sara Winter. Ativista precisa usar tornozeleira eletrônica

Indicação do governo. Funcionários do Banco Mundial querem suspender nomeação de Weintraub

Lei sancionada. Bolsonaro autoriza doação de alimentos por restaurantes a pessoas carentes

Debates pandêmicos. O escritor e jornalista Paulo Polzonoff escreve: O que a “ciência” do coronavírus explica sobre o terraplanismo. E se por essas bandas têm gente sentindo falta de futebol, o articulista Flávio Tavares nos mostra um nicho passando pela abstinência: os jogadores de poker que gostam da ‘tensão ao vivo’ , mas seguem apostando as fichas na quarentena. A editora do impresso da Gazeta do Povo, Marcela Mendes, também está confinada e mostra uma entrevista com a filha de 3 anos, que afirma: A parte mais chata de ficar em casa é não sair de casa.

Tenha um bom dia!