Tribunal de Haia recebe petição de deputados brasileiros


Grupo de Marcos Pollon denuncia o país sob o risco de ditadura
Danilo Galvão / Assessoria
Crédito das fotos / Marcos Pollon Divulgação
Um alerta para 220 milhões de pessoas, e um país que é a décima maior economia do mundo. Lugar, que perdendo a sua democracia se transformaria  na maior ditadura do mundo, temática da petição assinada por congressistas brasileiros e protocolada no Tribunal Internacional de Crimes de Guerra. Na denúncia de peça, o risco ao Estado Democrático de Direito, as perseguições políticas e à liberdade de expressão, além de prisões e medidas judiciais que contrariam a própria Constituição Brasileira.
“Trata-se de um clamor à comunidade internacional quanto ao que Brasil atravessa hoje, com todos os arroubos e abusos que assolam a nossa democracia. É a nossa liberdade e o nosso futuro que está em jogo”, explica o deputado federal Marcos Pollon, que integra a delegação de políticos brasileiros, que está em Haia, na Holanda, onde a ação foi ingressada.
Ao lado de Pollon, outros seis deputados do  fazem parte da comissão, liderada por Eduardo Bolsonaro (PL-SP): Gustavo Gayer (PL-GO), Bia Kicis (PL-DF), Julia Zanata (PL-SC), Ricardo Salles (PL-SP) e Débora Menezes (PL-AM). A agenda é uma segunda viagem de conservadores em busca de providências quanto à segurança jurídica do Brasil e a “democracia relativa” no país.
“A gente indo no Congresso Norte-Americano, e vindo aqui no Parlamento Europeu, conseguimos criar uma atmosfera de atenção do mundo, para mostrar que algumas autoridades brasileiras estão indo longe demais em algumas decisões. E não se vê ninguém de nome, ninguém de peso, apoiando tudo isso que está acontecendo”, falou Eduardo Bolsonaro, a respeito da agenda que teve início na quarta-feira (10), em Bruxelas (BEL).
Já apoiam a iniciativa do grupo do PL, parlamentares dos Estados Unidos, Alemanha, Espanha, Grécia, Holanda, Itália Polônia e Portugal. A comitiva parlamentar tem retorno previsto ao Brasil no sábado (13).

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