Tornozeleira ‘segurou’ por 5 horas líder do PCC beneficiado pela Covid-19

Autoridades paranaenses conseguiram “segurar” o detento Valacir de Alencar por apenas cinco horas antes que ele compesse a tornozeleira eletrônica e desaparecesse do mapa. O preso, apontado como um dos líderes do PCC na região, foi beneficiado pela recomendação do presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Dias Toffoli, para conceder regime domiciliar aos internos do grupo de risco para Covid-19.

Em nota encaminhada ao Correio do Estado, o Departamento Penitenciário do estado vizinho informou que o homem deixou a cadeia às 10h25 e às 15h25 seu paradeiro já era incerto.

A promotoria do Paraná fez um alerta para que se tivesse cautela antes de liberar os presos. Valacir, segundo informações do Estado de S. Paulo, tentou fugir da prisão em janeiro. Em julho do ano passado chegou a conseguir escapar, mas foi recapturado. Ainda assim recebeu voto de confiança do juiz Diego Paolo Barausse.

O magistrado sinalizou que prisão onde Valacir estava, a Penitenciária Estadual de Piraquara, está “bem acima de sua capacidade de lotação” e “além de superlotada, não conta com unidade de atendimento médico, nem sistema de ventilação e não dispõe de produtos de higiene recomendados pelo Ministério da Saúde”.

Ele atendeu ao pedido da defesa de Alencar alegando que o interno é hipertenso e por isso teria direito à progressão.

Ao Correio do Estado, o Departamento Penitenciário do Paraná informou que tão logo o rompimento da tornozeleira chegou ao conhecimento das autoridades, a Divisão Jurídica do órgão executou as medidas cabíveis, de modo que “as polícias Militar e Civil estão na busca do referido preso e pede a colaboração da população para que repassem quaisquer informações que possam colaborar na prisão do foragido anonimamente”.

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