Tereza Cristina conhece toda a estrutura da chilena Arauco

Reprodução/Facebook

Em Santiago, capital do Chile, para acompanhar o governador Eduardo Riedel (PSDB), a senadora Tereza Cristina (PP) está conhecendo toda a estrutura da indústria de celulose Arauco, que está investindo US$ 3 bilhões (cerca de R$ 14 bilhões) para instalar uma fábrica no município de Inocência, interior do Estado.

“Visitamos o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Arauco, em Concepción, no Chile, conhecendo um pouco da sua estrutura”, postou a parlamentar sul-mato-grossense em suas redes sociais.

Tereza Cristina ainda reforçou que a empresa chilena Arauco há 45 anos produz e gerencia recursos florestais renováveis em 75 países.

“Agora, ela [Arauco] vem para Mato Grosso do Sul, em Inocência, trazendo todo esse conhecimento, investimentos e empregos que vão contribuir para o nosso estado continuar crescendo e se desenvolvendo em ritmo ainda mais acelerado”, projetou a senadora.

A previsão é de que a Arauco comece a erguer sua planta no município de Inocência, localizado na região conhecida como Vale da Celulose, a partir de 2025, finalizando a construção até o primeiro trimestre de 2028.

No auge das obras, 12 mil empregos devem ser gerados ali, enquanto cerca de 2 mil postos de trabalho devem permanecer ativos nas operações industrial e florestal.

O local escolhido para a instalação da empresa é estratégico, a 50 km da área urbana de Inocência, na margem esquerda do Rio Sucuriú, e a 100 km do Rio Paraná. Em termos de logística, a planta ficará a 47 km de ferrovia de bitola larga.

Em Mato Grosso do Sul, a Arauco já tem a Mahal, empresa florestal que tem mais de 60 mil hectares de florestas cultivadas em seis cidades na costa leste sul-mato-grossense Inocência, Água Clara, Três Lagoas, Aparecida do Taboado, Selvíria e Chapadão do Sul.

A perspectiva é de que, no auge da operação, sejam explorados 285 mil hectares de eucalipto.

A nova fábrica propõe também ter alta eficiência energética, criando um excedente de energia elétrica de 200 MW, oriundo do reaproveitamento de biomassa (cascas, lignina, entre outros insumos) não utilizada no processo da fabricação da celulose.

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