Pandemia: Fifa anuncia plano de R$ 7,7 bilhões para ajudar o futebol

O Conselho da Fifa aprovou nesta quarta-feira um plano de ajuda financeira à comunidade do futebol por causa da pandemia do novo coronavírus. A entidade vai disponibilizar US$ 1,5 bilhão (R$ 7,7 bilhões) para as associações nacionais usarem no futebol profissional, nas categorias de base e amadoras e no futebol feminino.

De acordo com a Fifa, cada federação receberá, durante essa fase do plano de ajuda para aliviar os problemas causados pela covid-19, um subsídio de US$ 1 milhão (R$ 5,13 milhões) para proteger e retomar a atividade do futebol e mais USS 500 mil (cerca de R$ 2,5 milhões) no futebol feminino.

“Este plano de apoio é um ótimo exemplo de solidariedade e envolvimento no futebol em um momento sem precedentes. Agradeço aos meus colegas do Conselho por aprovarem a decisão de prosseguir com esta importante iniciativa em benefício de todas as federações e confederações membros da Fifa”, afirmou o presidente da entidade, o suíço Gianni Infantino.

A Fifa explicou que todas as federações podem usar o dinheiro em atividades destinadas a reiniciar competições, implementar protocolos para o retorno do futebol, a participação de seleções em torneios, manutenção de infraestruturas e pagamento de despesas administrativas e operacionais.

“Devemos mostrar união em todos os aspectos do futebol e assegurar-nos de que o futebol possa ser retomado em sua globalidade. Esta é nossa prioridade e nosso plano de assistência financeira também seguirá este princípio”, disse Infantino. “Queremos que o plano de assistência financeira tenha um amplo alcance e inclua também o futebol feminino, enquanto possa operar de forma moderna, eficiente e transparente”, completou o dirigente.

Em maio, a Fifa já havia anunciado que a sua Fundação organizaria uma partida de exibição, que ainda está sem data e local definidos, para arrecadar fundos que serão destinados ao combate do novo coronavírus. A entidade espera que haja o comprometimento da comunidade futebolística mundial, assim como de governos, de organizações não-governamentais (ONGs) e do setor privado.

No início da pandemia da covid-19, em fevereiro deste ano, a Fundação Fifa já havia doado 10 milhões de euros (R$ 60,3 milhões na cotação atual) para esse fim.

 

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