Governo Brasileiro autoriza captação de recursos bilionários para projetos de desenvolvimento; MS quer levantar US$ 200 milhões

O Ministério do Planejamento, por meio da Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), concedeu o aval para a preparação de uma série de programas destinados a receber financiamentos de instituições financeiras internacionais. Essas autorizações, devidamente registradas no Diário Oficial da União, estão sujeitas à aprovação do Senado para contarem com as garantias da União.

Entre os programas contemplados está o ambicioso “Programa de Modernização e Transformação Ecológica dos Correios”, que pretende captar até 717.483 milhões de euros, aproximadamente R$ 3,9 bilhões, junto ao Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), popularmente conhecido como Banco do Brics .

Outras iniciativas abrangem diversos setores, como o “Programa de Fomento à Energia Sustentável na Amazônia”, que prevê um empréstimo de até US$ 100 milhões do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) destinado ao Banco da Amazônia (Basa).

Destaque-se ainda o “Programa de Bioeconomia e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal do Banco do Brasil”, buscando recursos junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e ao Fundo Verde para o Clima (GCF).

No âmbito estadual, várias unidades federativas foram autorizadas a elaborar projetos para captação de recursos. São Paulo, por exemplo, visa obter US$ 200 milhões junto à Bird para investimentos na expansão do Metrô. Por sua vez, Pernambuco almeja US$ 275 milhões para seu programa de sustentabilidade fiscal, econômica e ambiental.

Mato Grosso do Sul também figura na lista, com a intenção de angariar US$ 200 milhões para a manutenção e adequação de suas rodovias, também junto com a Bird.

Esses empreendimentos refletem a busca por investimentos em diversas áreas estratégicas do país, com a intenção de promover o desenvolvimento econômico e social. O Ministério do Planejamento, liderado pela ministra Simone Tebet, destaca a importância desses projetos para fortalecer o componente de gênero e garantir um impacto inclusivo nas políticas.

Com informações da CNN

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