Descumprir intervalo entre doses pode levar à punição de gestores

Uma nota conjunta assinada na noite desta terça-feira é a primeira demonstração concreta de que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, finalmente acertou com os demais gestores da saúde pública nas esferas estadual e municipal uma coordenação nacional para a pandemia – encerrando uma disputa de mais de um ano e meio de causou prejuízos à população, inclusive mortes.

O tom de comando unificado veio já na determinação expressa contida no primeiro parágrafo da nota, que lembrou as consequências legais do seu descumprimento. “Estados e municípios devem seguir, rigorosamente, as definições do Programa Nacional de Imunizações (PNI) quanto aos intervalos entre as doses e demais recomendações técnicas, sob pena de responsabilidade futura”. E continuou: “O sucesso da vacinação depende da atuação sinérgica, harmônica e solidária entre os níveis federal, estadual e municipal, além da colaboração imprescindível da sociedade civil e dos meios de comunicação.”

No comunicado, as três esferas deixam claro que o momento exige a cobertura da faixa mais ampla possível de adultos com a primeira dose da vacina. A medida representa uma significativa barreira para a propagação de cepas dos Coronavírus, e tem se demonstrado eficiente para freiar a principal ameaça do momento, a variante Delta.

 

À redução do intervalo entre as doses da vacina da Pfizer será avaliada apenas depois que toda a população acima de 18 anos for imunizada, segundo especificou o ministro, por meio de rede social.

 

CONTEUDO MS

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