Como a penicilina e a roda, a vacina está entre as grandes conquistas da humanidade

A humanidade produziu grandes invenções. Ninguém sabe qual é a mais importante. Eu gosto da penicilina. Este milagre chegou num momento pós-guerra, com mutilados e pessoas morrendo quando não existia antibiótico. Foi uma observação por acidente do médico bacteriologista Alexander Fleming sobre a atuação do mofo sobre uma cultura acidentalmente esquecida. Há quem diga que a pólvora foi a maior de todas as criações, e historiadores alertam que a invenção das ltdas, abreviação das sociedades limitadas, explica a sociedade como é hoje. Não existem na prática, só na crença, ou seja, são abstrações, mas as empresas acabam sendo donas de coisas que existem, como imóveis, automóveis, maquinários e emprega pessoas, como se fosse um ser vivo. E a crença é tanta que os símbolos acabam representando mesmo um ser que anda pelo mundo.

Entre as 100 maiores invenções do mundo, fica difícil definir qual a mais importante para a humanidade, mas entre estas 100 descobertas, a roda está ou é a base para pelo menos 70 invenções e a conclusão é de que a roda seria a grande vedete na arte de tornar a vida mais fácil. Nas últimas décadas, o maravilhoso mundo novo mostra que a inteligência artificial, a superinternet e a internet das coisas comandam a fronteira do conhecimento e o topo das invenções. Estão de tal forma na frente que nem mais são consideradas como descobertas, mas como evolução. Esta é a realidade. A telinha tomou conta da vida e esqueceram o básico, o existencial e a salvação da humanidade. A vacina, a velha vacina, está no centro do assunto e até atacada, assim como outras descobertas na medicina estão sendo esquecidas.

 

A primeira vacina no mundo veio para debelar uma doença horrível. Naquele tempo não existiam os canais de televisão para mostrar imagens de hospitais e o número de mortes, mas os relatos são graves. Os pacientes morriam com pústulas fétidas e misteriosamente ordenhadores de estavam salvos. Eles foram imunizados por convivência com animais com um tipo parecido de varíola. Foi em 1796 que o cientista Edward Jenner inoculou num garoto, parte do material de uma pústula, um vírus atenuado. A varíola foi erradicada e a vacina se transformou na prevenção. O nome tem mesmo origem na relação com a descoberta, a vaca. Antes da popularização da vacina, era comum no interior, que as mães levassem os filhos para a casa que tinha casos de sarampo para os filhos se imunizarem, mas neste caso era mesmo a contaminação que pode matar. Só agora a vacina entra na mira do debate. Amada a ponto de governantes colocarem em risco seus cargos para vacinar família e odiada a ponto de grupos se posicionarem contra de forma radical. A vacina é presente e futuro e de longe pode ser a grande descoberta para a humanidade. Cada invenção é importante como a roda, são tijolos colocados um a um na construção desta obra chamada humanidade. Que venham as vacinas, brasileiras ou estrangeiras. O importante não é a origem, mas a imunização. A velha história, o importante não é a cor do gato, ou a origem, mas se ele caça ratos.

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