Alvo da PF, prefeito de Corumbá é investigado por desvio de dinheiro público

Ha dois anos que equipes da Polícia Federal deflagraram duas operações para apurar supostos desvios de dinheiro público pela prefeitura de Corumbá, sob gestão do prefeito Marcelo Iunes (PSD). A operação denominada Offset ainda não teve conclusão, diz a assessoria da Polícia Federal.

“As referidas investigações ainda estão em curso, não havendo conclusões sobre os fatos apurados”, afirma a assessoria da PF em nota.

Em outubro de 2020, a PF fez duas operações que tiveram como alvos integrantes do governo de Iunes.

No dia 6, a Operação Offset esteve na casa do secretário de Infraestrutura de Serviços Públicos de Corumbá, o engenheiro Ricardo Ametlla, do ex-secretário municipal de Segurança Pública, Edson Panes de Oliveira Filhos.

Já em 10 de novembro de 2020, a Polícia Federal (PF) deflagrou ação contra o desvio de dinheiro público na Prefeitura de Corumbá. Os agentes realizaram buscas na casa do prefeito Marcelo Iunes, na casa de José Batista Aguillera Iunes, irmão do prefeito, na Citolab Laboratório e na Boutique Ousadia onde ele é sócio.

Por último, as equipes estiveram na Secretaria Especial de Cidadania e Direitos Humanos, da primeira dama Amanda Cristiane Balancieri Iunes.

A operação foi acompanhada pela Controladoria-Geral da União (CGU). E muitos documentos foram levados pela PF, para serem analisados.

Mesmo com as investigações em curso, Marcelo Iunes conseguiu ser reeleito em Corumbá e segue o mandato.

Contrato suspenso

Outra situação envolvendo a família de Iunes foi em relação ao contrato da Citolab Laboratório, pertencente a José Batista Aguillera Iunes, irmão do prefeito. Na época, foi constatado que a empresa recebeu R$ 982 mil sem licitação. E o contrato foi suspenso por determinação da justiça em 2020.

Em junho de 2020 houve a divulgação de que Iunes dispensou licitação e assinou um termo aditivo prorrogando o contrato em seis meses da empresa do irmão, a J.B.A.Iunes –ME / Citolab Laboratório.

Como foi o ano de início da pandemia, o pretexto contratual de prestação de serviços de exames diagnósticos de imagem e/ou laboratoriais, procedimentos cirúrgicos e/ou consulta médica.

 

O negócio familiar estava sob contrato com o executivo desde 2019. Inicialmente, a empresa tinha Amanda Cristiane Balancieri Iunes, esposa do prefeito como sócia, mas em maio de 2017, ela deixou a sociedade, restando somente o irmão do prefeito, que assumiu a prefeitura de Corumbá em novembro de 2017, após a morte do prefeito Ruiter Cunha. (TopMídiaNews)

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