Tribunal do Equador confirma ordem de 8 anos de prisão de Correa

O riginado no processo de referente o período de 2012-2016, o Tribunal do Equador confirma sentença de oito anos de prisão de Correa por “suborno agravado” e se estende a 20 outros ex-funcionários.

O processo foi julgado em março e recurso interposto pela defesa foi negado pelos juízes David Jacho, Dilza Muñoz e Wilman Terán, que formaram esse tribunal.De acordo com o julgamento de março, emitido pelos juízes Iván León, Marco Rodríguez e Iván Saquicela, Correa e Glas são considerados “autores mediados para instigar suborno agravado”.

Além de Correa envolve o ex-vice-presidente Jorge Glas; ao ex-secretário jurídico da presidência, Alexis Mera; e à ex-ministra dos Transportes e Obras Públicas, Maria de los Ángeles Duarte.

No processo, a Procuradoria Geral da República (FGE) apontou a suposta participação de ex-funcionários no financiamento de atividades de proselitismo para o partido político de Correa, Alianza PAÍS, com dinheiro de empresas contratadas pelo estado. Segundo essa instituição, os supostos subornos feitos durante o período coberto pelo caso, de 2012 a 2016, excederiam US $ 7,5 milhões.

Antes da instalação da audiência, Correa já havia antecipado o julgamento do Tribunal de Apelações. “Tudo é político. Hoje, juízes submissos – e certamente com um rabo de palha – ratificarão uma sentença ridícula em um caso organizado para impedir que eu volte e derrotá-los”, escreveu o ex-presidente no Twitter.

A sentença é ratificada apenas um dia depois que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) suspendeu o partido Social Fuerza Compromiso, com o qual Correa procura participar das eleições de 2021.

 

Fonte: Conteúdo ms

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