Tavares promete intenção de processar acusadores de ‘Rachadinha’

| Créditos: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

 

O pré-candidato a prefeito de Campo Grande, Rafael Tavares (PL), anunciou sua intenção de processar indivíduos que o acusam de envolvimento em um esquema de ‘rachadinha’ durante seu mandato como deputado estadual no Mato Grosso do Sul. As alegações vieram à tona nesta terça-feira (16), quando um radialista e empresário da região expôs o caso.

Tavares emitiu sua resposta aos comentários feitos na publicação da denúncia, alertando que acusar é simples, mas que agora os acusadores terão que comprovar suas declarações na Justiça ou enfrentarão medidas legais. Este posicionamento, contrastante com a defesa usual da ‘liberdade de expressão’ por parte dos bolsonaristas, gerou certa controvérsia.

O caso em questão se originou das afirmações por um radialista e empresário local , que alegou que o chefe de gabinete de Tavares, Danilo Assis Azambuja, teria criado um site em sua residência chamado “O MS Conservador” para receber verbas destinadas à divulgação das atividades parlamentares. Tavares negou veementemente que o site, conhecido por suas reportagens favoráveis a ele e críticas aos adversários, tenha recebido qualquer financiamento da Assembleia Legislativa.

Além disso, o radialista levantou a questão de que o mesmo chefe de gabinete, também advogado, estaria vinculado a um escritório de advocacia, que teria recebido pagamentos substanciais, superiores a R$ 150 mil, por serviços prestados ao mandato de Tavares. O político refutou essas acusações, afirmando que não contratou diretamente Danilo, mas sim outros profissionais do escritório, de maneira independente.

O Partido Liberal (PL), ao qual Rafael Tavares está afiliado, declarou ter recebido a documentação relacionada ao caso, mas optou por não emitir um posicionamento imediato. Danilo, por sua vez, atribuiu as denúncias ao fato de estar concorrendo como pré-candidato a vereador e destacou que o radialista que inicialmente fez as acusações foi condenado a 14 anos de prisão por extorsão envolvendo políticos do Mato Grosso do Sul.

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