Reajuste da taxa de água e esgoto e aumento do aluguel puxam inflação em Campo Grande

Conforme divulgado nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice registrado na capital sul-mato-grossense é o oitavo maior entre as capitais do País.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta de preços em janeiro em Campo Grande.

O maior vilão foi o grupo habitação, que registrou alta de 2,14% no mês passado. Em dezembro, o grupo havia recuado 0,28%.

A alta foi puxada pela taxa de água e esgoto, que teve reajuste de 6,89% para este ano, com vigência desde o dia 3 de janeiro.

O aumento no preço de aluguel também impulsionou a alta na habitação, com 2,50%.

Ainda nas contas residenciais, a energia elétrica impactou em 1,56%.

Na sequência dos grupos que registraram inflação, vieram transportes (0,59%) e comunicação (1,64%).

Por outro lado, os grupos que tiveram queda em janeiro na capital foram vestuário (-0,66%) e saúde e cuidados pessoais (-0,03%).

Nos Transportes, os combustíveis tiveram alta de 0,23%, puxados pelo aumento nos preços da gasolina (0,21%), do etanol (0,91%) e do óleo diesel (0,11%).

Também tiveram destaque o aumento para emplacamento e licença (1,27%), que incorporou pela primeira vez a fração mensal referente ao IPVA de 2023, e automóvel usado (1,86%).

Já a comunicação apresentou variação positiva na TV por assinatura, que registrou 11,78% de aumento, com acumulado de 16,25% em 12 meses, e no combo de telefonia TV e internet (3,24%).

Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 5,15% em Campo Grande.

No Brasil, o IPCA de janeiro ficou em 0,53%, quarto mês seguido com alta.

Nos últimos 12 meses, a inflação acumulada no país é de 5,77%.