Polícia Federal já identificou hacker que invadiu STJ, diz Bolsonaro

Durante live realizada em seu perfil no Twitter na noite de quinta-feira (5), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a Polícia Federal já identificou o hacker responsável pelo ataque ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), ocorrido na terça-feira (3).

“Bem, a Polícia Federal entrou em ação imediatamente. Tive a informação do diretor-geral da PF, o senhor Rolando Alexandre. E ele já foi elogiado pelo presidente do STJ no que ele conseguiu até agora. Já descobriram quem é o ‘hackeador’ (sic). Já descobriram? Pô, o cara hackeou e não conseguiu ficar aí duas horas escondido”, afirmou o presidente.

O ataque hacker ao sistema do STJ bloqueou a base de dados dos processos em andamento e paralisou os trabalhos da corte até a próxima semana. O sistema está fora do ar desde então, incluindo a rede interna de e-mails. De acordo com nota do órgão, o invasor utilizou criptografia para bloquear o acesso aos dados roubados, e agora pede resgate para liberá-los.

Devido ao ataque hacker, site do STJ está fora do ar desde terça-feira.

Bolsonaro comentou a exigência do hacker em tom de brincadeira. “Aí, pessoal, alguém entrou lá no acervo do STJ, Superior Tribunal de Justiça, né? Pegou tudo, pegou todo o arquivo lá, guardou e pediu resgate. É o Brasil, né?”, disse, dando risada em seguida.

Já o ministro Humberto Martins, presidente da corte, afirmou na quinta-feira que o STJ tem um backup com cópias seguras das informações roubadas, e que uma equipe de informática já trabalha para restaurar o sistema e normalizar a situação.

“O STJ esclarece que o ataque hacker bloqueou, temporariamente, com o uso de criptografia, o acesso aos dados, os quais, todavia, estão preservados nos sistemas de backup do tribunal. Permanecem íntegras as informações referentes aos processos judiciais, contas de e-mails e contratos administrativos, mantendo-se inalterados os compromissos financeiros do tribunal, inclusive quanto à sua folha de pagamento”, diz a nota do ministro.

O ataque também atingiu os sistemas oficiais do Ministério da Saúde e do governo do Distrito Federal. Em comunicado, a Polícia Federal disse que avalia a extensão do ocorrido e busca restabelecer a rede por meio de diligências adotadas com a participação de peritos do órgão.

 

Fonte: ConJur

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