PEC da reeleição: a proposta que mantém Maia e Alcolumbre no poder

11.05.2020
Em que pé está proposta que mantém Maia e Alcolumbre no poder
Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Rodrigo Maia.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Olá, tudo bem? Aqui é o Giorgio da Gazeta.

Uma velha proposta de emenda à Constituição (PEC) pode ser votada no Congresso para permitir que, em uma mesma legislatura, os presidentes da Câmara e do Senado possam ser reeleitos. Atualmente, a regra é: dois anos de mandato na presidência das casas, sem direito à reeleição.

A PEC da Reeleição tramita desde 2003, mas voltou ao debate graças a um integrante da velha política: Roberto Jefferson (PTB). Aliado de última hora do presidente Jair Bolsonaro, ele disse que Maia estaria articulando um golpe que passaria pela aprovação da PEC, que se aprovada pode perpetuar a dupla Maia-Alcolumbre nas casas.

Correspondentes da Gazeta do Povo em Brasília em Brasília, Kelli Kadanus e Olavo Soares checaram as possibilidades de isso acontecer. Os parlamentares ouvidos dizem que o foco atual é no coronavírus. Mas o fato é que um “balão de ensaio” como esse nunca sai à toa da boca de um político. Portanto, é melhor ficar atento. Clique no botão azul e entenda:

O que é a PEC da Reeleição dos presidentes da Câmara e Senado e qual é a chance de ela ser “desenterrada”
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O governo federal já gastou R$ 62 bilhões com o combate ao coronavírus. O valor equivale a 24% das despesas previstas com a pandemia, que somam R$ 258 bilhões. O editor Fernando Jasper colocou “na ponta do lápis” quanto foi gasto em cada setor, do auxílio emergencial às despesas com saúde, economia, entre outros setores como energia. Veja a lista de despesas previstas e gastos executados, item por item. Aproveite e confira ainda quais compras emergenciais são alvos de investigação.

Em depoimento, Valeixo diz que Bolsonaro queria diretor na PF com mais afinidade

O delegado Maurício Valeixo, ex-chefe da Polícia Federal, afirmou, durante o depoimento na manhã desta segunda (11), na sede da PF em Curitiba, que o presidente Jair Bolsonaro lhe disse que não tinha nada “contra a sua pessoa”, mas queria um diretor-geral com quem tivesse mais “afinidade”. Acompanhe outras informações do depoimento do ex-diretor feral da PF.

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