O elo chave da Rota Bioceânica beira o progresso de 50%
A ponte rodoviária internacional que ligará as cidades de Carmelo Peralta (Py) e Porto Murtinho (Br), considerada o principal elo da Rota Bioceânicapor ligar dois oceanos através do Chaco Paraguaio, está praticamente na metade de seu processo de construção.
O megaprojeto, por sua vez, permitirá a melhoria substancial da infraestrutura física e da integração regional entre o Paraguai e o Brasil, facilitando o trânsito fronteiriço e agilizando os procedimentos aduaneiros, alcançando assim alta eficiência logística, maior competitividade econômica e integração regional mais eficaz.
As atividades realizadas hoje nas duas margens do rio Paraguai permitem medir a magnitude da futura passagem de fronteira, a terceira em importância com o Brasil, depois da Ponte da Amizade e da nova Ponte da Integração.
Progresso alcançado
Atualmente, as fundações já foram concluídas e há avanços importantes nos dois pilares centrais e no tabuleiro dos viadutos de acesso.
Do lado paraguaio, todos os pilares do viaduto de acesso e encontro E1 foram concluídos, enquanto estão em andamento as obras do lintel/viga frontal do pilar 12; no cais 10B (lado estaiado) e no cais principal nº 13 referente à parte estrutural da ponte.
Soma-se a isso o estudo aerostático no túnel de vento, que também está concluído, bem como as estacas de retenção 15, 16 e 17 com a execução de seus fustes e a estaca principal 14 do lado brasileiro. Lá também já foram concluídos os pilares 18 a 28, incluindo o encontro 2. Os pilares de contenção 15, 16 e 17 avançam com a execução de seus fustes e no pilar principal 14 estão em andamento as subidas nº 3, ambas do lado direito, bem como o lado direito e esquerdo.
A Ponte Bioceânica representa um marco na infraestrutura rodoviária do país. Terá extensão aproximada de 1.294 metros, divididos em três trechos: dois constituirão os viadutos de acesso nas duas margens do Rio Paraguai, e um corresponderá à parte estaiada, medindo 632 metros, com vão central de 350 metros.
A obra é realizada sob a gestão do Ministério de Obras Públicas e Comunicações (MOPC) com financiamento da Itaipú Binacional.
Fonte: Mopc-PY
