Mesmo com instabilidades econômicas arroba pode chegar á R$ 360

Os valores do boi gordo a última semana de fevereiro com valorização entre as principais praças pecuárias pelo país. O cenário ainda é de grande lacuna entre oferta e demanda para animais jovens com destino a exportação. A tendência, segundo os consultores, o mercado segue truncado entre as partes, ficando a indústria mais dependente da oferta do boi gordo por parte dos pecuaristas. O mês de fevereiro, apesar de mais curto, ainda trouxe uma alta significativa nos preços da arroba nas praças paulistas. Segundo os dados do Cepea, o Indicador apresentou um salto de preços de R$ 333,90/@ (01/02) para o patamar de preço R$ 343,05 (25/02), ou seja, uma alta de R$ 9,15/@.

O panorama do mercado atual possui fundamentos bem enraizados, ancorados pela escassez de animais terminados, expectativa de melhora no consumo doméstico de carne bovina e pelo forte fluxo das exportações. Sendo assim, em São Paulo, o valor médio para o animal terminado apresentou uma média geral a R$ 357,00/@, na quinta-feira (01/03), conforme dados informados no aplicativo da Agrobrazil.

Já a praça de Goiás teve média de R$ 316,18/@, seguido por Mato Grosso Sul com valor de R$ 313,18@. E em Mato Grosso, a média fechou cotada a R$ R$ 334,97@. Com boa demanda para exportação e oferta enxuta, negócios de R$360,00/@ para bovinos machos com até trinta meses já ocorrem. Os pecuaristas de Colômbia, em São Paulo, venderam lotes no valor de R$ 360,00/@ com pagamento a vista e abate programado para o dia 12 de março. Animais padrão China seguem muito demandados no mercado brasileiro, favorecidos pelo recente aumento do preço médio pago pelos importadores chineses. Além disso, o avanço da disputa entre Rússia e Ucrânia, acabam por trazer uma “corrida” pelo abastecimento e uma melhora na competitividade do produto brasileiro com o avanço do dólar.

Os preços, segundo as análises, atingiram seu maior nível para o boi ver e amarelo, com a arroba sendo negociada a US$ 69,17/@. Esse movimento permite que, as indústrias exportadoras, possam oferecer mais pelos animais jovens de até 30 meses, que atendem o padrão exportação.

 

 

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