Menina de 9 anos estuprada por idoso em Campo Grande foi ameaçada com faca

A menina de 9 anos estuprada nessa terça-feira (24), em Campo Grande, por um idoso de 68 anos, foi ameaça com uma faca pelo homem para que ela não contasse a ninguém sobre o abuso. O idoso acabou preso por equipes da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) e passa por audiência de custódia, nesta quarta-feira (25).

Segundo relatos da menina, ela estava em companhia do irmão quando passaram na frente da casa do idoso. Ele, então, pegou os dois pelos braços e arrastou-os para dentro, trancando o portão, mas deixando a chave no portão. O idoso ofereceu pão e quando o irmão estava na cozinha, o autor ficou na sala com a menina.

Nisso, ele passou as mãos em suas partes íntimas. Ele disse para não contar a ninguém e apontou uma faca para a menina. Assustada, a criança saiu correndo, abriu o portão e fugiu. Logo depois seu irmão saiu. Os irmãos chegaram a casa juntos e contaram para a mãe o ocorrido, que acionou a polícia.

Quando a polícia chegou e foi até a casa do idoso, este negou o abuso, mas confirmou que as crianças entraram em sua residência e que deu pão a elas. Quando a viu o idoso entrou em choque e começou a chorar muito. O irmão confirmou que o idoso os puxou para dentro e que a irmã ficou sozinha com ele na sala. A mãe disse que só o conhece de vista.

Em interrogatório, o idoso afirmou que faz pães e ficam expostos em uma mesa. Ele negou que tenha puxado as crianças a força para sua casa. O autor ainda disse que as crianças ficaram apenas onde os pães são expostos, mas não entraram na casa.

Ele ofereceu pão e manteiga para elas, mas a vítima teria dito que não conseguia abrir a boca, pois tinha machucado com o frio. O idoso, então, ofereceu batom de manteiga de cacau para ela mesma passar, sendo que depois que comeram firam embora.

Ele ainda relata que na semana anterior teve uma discussão com a mãe das crianças, pois se ofereceu para ajudá-la a matricular as crianças em uma escola, pois soube que elas estariam sem estudar por falta de vagas.