Vereador Chiquinho Telles mobiliza ALEMS e Bancada Federal para barrar reajuste na conta de luz

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Um absurdo! Foi assim que o líder do prefeito na Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Chiquinho Telles (PSD), classificou o processo – que conforme a imprensa local tramita em sigilo, que visa reajustar a tarifa de energia elétrica dos cerca de 1 milhão de consumidores atendidos pela Energisa MS (EMS), em 74 municípios.

Ao usar o microfone de aparte, na sessão ordinária desta terça-feira (7.4), o Vereador declarou sua indignação com a falta de sensibilidade e respeito da concessionária para com os consumidores sul-matogrossenses. “Enquanto o mundo se mobiliza para ajudar as pessoas que estão passando por dificuldades, até mesmo pela falta de alimentos, deparei-me com a notícia que a Aneel vai decidir, hoje, o percentual de reajuste nas contas de energia elétrica nos municípios de MS”, criticou.

É inconcebível, avaliou Chiquinho Telles, “enquanto todos buscam, de todas as formas, amenizar o sofrimento das pessoas, essa Energisa, que tem um histórico negativo, inclusive é alvo de investigação por uma CPI da Assembleia Legislativa, quer aumentar as contas de energia na ocasião em que as famílias pedem apoio devido à pandemia do coronavírus”.

O Parlamentar informou que encaminhou ofício à Assembleia Legislativa (ALEMS), especificamente aos membros da CPI da Energisa, e à Bancada Federal de MS, pedindo providências urgentes para barrar o reajuste da tarifa de energia elétrica. Se o aumento for aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a nova tarifa passa a ser aplicada no dia seguinte.

Vale lembrar que, em 2019, a tarifa de energia elétrica dos consumidores da Energisa MS foi elevada em 12,39%, em média – 11,47% para consumidores residenciais.

Repúdio

Ao repudiar a postura de indiferença da Energisa para com o sofrimento da população, Chiquinho Telles afirmou que “todas as empresas de energia elétrica do Brasil deveriam estar reunidas para ajudar os consumidores, e não para propor aumento nas contas de luz em momento tão crítico que estamos vivendo”, e finalizou com o desabafo: “esse ato pode ser até legal, mas é imoral e insensível”.

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