UEMS NA ROTA

Na foto, da esquerda para à direta: Pró-Reitor de Administração e Planejamento, Robsom Marques de Amorim; Pró-Reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Comunitários, Profa. Dra. Erika Kaneta Ferri; Diretor de Infraestrutura, Alencar Ferri

Prevista para entrar em operação em 2025, a Rota Bioceânica – novo eixo logístico da América do Sul é composta por várias obras em cada país, que juntas às estruturas já existentes, interligarão o Brasil, o Paraguai, a Argentina e o Chile. Uma megaestrada, como vem sendo denominada, que quando consolidada deverá injetar US$ 300 milhões ou R$ 1,476 bilhão por ano na economia sul-matogrossense.

E esse corredor será testado, oficialmente, pela primeira vez. A caravana Rila (Rota de Integração Latino-Americana), que partiu nesta sexta-feira (24), é composta por empresários, imprensa, representantes do setor produtivo, do governo e de instituições de ensino e pesquisa, e saiu de Campo Grande rumo aos portos de Iquique, no Chile, atravessando Paraguai e Argentina.

A saída do comboio composto por 35 veículos e mais de 100 participantes aconteceu  em frente ao Monumento Rila, na Praça do Rádio Clube. A meta da comitiva é atestar a viabilidade econômica da Rota Bioceânica indicando aos participantes todo o processo aduaneiro, alfandegário e de desembaraço que passam os produtos exportados.

Toda a programação da expedição foi organizada pelo Setlog MS (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Mato Grosso do Sul), que há dez anos encabeça o projeto em parceria com o UEMS na Rota – projeto de pesquisa e extensão da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS). 

Para a vice-Reitora Luciana Ferreira da Silva a participação da Rota é um orgulho para a UEMS, em especial pelo grande número de mulheres pesquisadoras que compõem a equipe. “Esse é um projeto extremamente importante para o desenvolvimento do Mato Grosso do Sul. Na expedição temos representantes de pesquisadores nas áreas computacional, na área de território, de engenharia de alimentos, enfim, trabalhos que estão em perfeita sintonia com a política de desenvolvimento do Governo do Estado”, concluiu Luciana.

O UEMS na Rota é o maior projeto de pesquisa e extensão, interdisciplinar, da UEMS, com abrangência local, regional e internacional.Pioneiro em promover a articulação entre os setores governamentais, empresariais e educacionais, e tem como objetivo promover e fomentar o desenvolvimento econômico, ambiental, cultural, educacional e social sustentável dos municípios integrantes da Rota Bioceânica.

O Prof. Dr. Ruberval Franco Maciel, coordenador-geral do projeto UEMS na Rota Bioceânica/RILA acredita que esse é sem dúvida alguma um momento histórico para a Universidade e para o Estado de Mato Grosso do Sul. “Somos os protagonistas desse que é um dos maiores projetos de integração da América Latina. Com toda certeza, o enriquecimento econômico, social, ambiental e cultural do nosso Estado terá a marca do trabalho dos pesquisadores envolvidos neste projeto”, concluiu.

Atuando em oito eixos diferentes, que são: Direito/Inovação e Integração, Linguagem/Educação/Memória e Transculturalidade, Turismo/Gestão e Sustentabilidade, Saúde e Fronteira, Agronegócio/Inovação e Biosseguridade, Território/Negócios e Transporte, Ciência/Tecnologia e Inovação, e Patrimônio/Sociedade e Cultura, o UEMS na Rota conta hoje com 138 pesquisadores e 68 bolsistas.

UNIRILA

A UEMS ainda coordena uma rede de universidades, chamada de UNIRILA, que conta com cinco universidades do Brasil, uma do Paraguai, uma da Argentina e três do Chile. O Prof. Dr. Ruberval Franco Maciel, coordenador-geral do projeto UEMS na Rota Bioceânica/RILA explica que nessa expedição, serão lançados três livros, todos resultados dessa rede”.  Segundo ele essa rede universitária foi criada para fazer estudos técnicos que vão dar suporte para a implementação do Corredor Bioceânico, com informações e políticas publicas para o governo e também para os empresários”.

Quem quiser conhecer mais sobre o UEMS na Rota pode acessar as redes sociais @uemsnarotabioceanica ou ainda no canal no UEMS na Rota Bioceânica

Por:Katiuscia Fernandes DCS UEMS CG

 

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