Regina Célia, fiscal da compra das vacinas Covaxin, depõe à CPI; siga ao vivo
Indicada por Ricardo Barros para o Ministério da Saúde, Regina Célia Silva Oliveira presta depoimento nesta terça-feira (6) à CPI do Genocídio, no Senado.
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Regina Célia foi citada na CPI por ser fiscal do contrato com a Bharat Biotech, empresa indiana que desenvolveu a vacina Covaxin, cujo processo de compra está sob suspeita.
Segundo os irmãos Miranda, a fatura gerada para a compra trazia número menor de doses do que o combinado, determinação de pagamento antecipado e o nome de uma empresa intermediária que não constava no contrato.
Nesta terça, a CPI ainda vota a quebra dos sigilos telefônico, fiscal, bancário e telemático do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do Governo na Câmara.
A CPI pode votar ainda a quebra dos sigilos telefônico, fiscal, bancário e telemática do policial militar Luiz Paulo Dominguetti, que se apresenta como representante comercial da empresa Davati Medical Supply, com sede nos Estados Unidos.
Ele afirmou ter recebido um pedido de propina para a compra de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca. Segundo Dominguetti, o então diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias teria cobrado US$ 1 por dose.
A comissão de inquérito pode votar ainda a quebra de sigilos e a convocação de Cristiano Alberto Hossri Carvalho, procurador da Davati no Brasil. Outro requerimento prevê a quebra dos sigilos de Silvio Barbosa de Assis.
De acordo com reportagem publicada pela revista Crusoé, ele teria oferecido R$ 6 milhões ao deputado Luis Miranda para “abafar” as denúncias de irregularidades na compra da Covaxin. Os requerimentos foram apresentados pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
Fonte: conteudo ms