Prefeito vê adversários se unirem e pode perder até partido na briga por prefeitura

O prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes (PSDB), corre o risco de perder a prefeitura e até o partido na eleição do próximo ano. Reeleito, ele não pode mais disputar a eleição e ainda vê crescer, e unido, o grupo de oposição à sua gestão.

Iunes tenta emplacar um aliado dele na disputa, mas pode ficar sem partido frente a aliança formada por adversários. O problema é maior porque o grupo conseguiu reunir integrantes do PSDB, também contrários a Iunes.

O grupo é coordenado pelo ex-deputado estadual Paulo Duarte (PSB) e tem como integrantes a ex-deputada federal Bia Cavassa (PSDB), o vereador Luciano Costa (PSDB), e os candidatos a prefeito na última eleição em Corumbá, Dr. Gabriel (sem partido) e Chicão Vianna (PSD)

“Este grupo tem a união de lideranças de vários partidos e desta aliança sairá o candidato de oposição à atual administração”, explicou Paulo Duarte, pontuando que tem falado com o presidente do PSDB, ex-governador Reinaldo Azambuja, sobre este diálogo.

Iunes tem como preferidos para sua sucessão o vereador Elinho Júnor, seu secretário de Governo, Luiz Antônio Pardal, e seu vice, Dirceu Miguéis. Entretanto, todos apareceram na parte de baixo da pesquisa divulgada até o momento para a Prefeitura de Corumbá.

Em entrevista à reportagem do InvestigaMS, Iunes afirmou que o grupo dele terá candidato para defender a gestão e não descartou trocar de legenda caso o PSDB não apoie o grupo.

Pesquisa

Pesquisa do Instituto Ranking mostra Paulo Duarte com 18,2%; seguido por Dr. Gabriel, 16%;  Bia Cavassa, 13%; Luciano Costa, 11,4%; Pardal, 6%; Bira, 2% e Elinho Junior, 0,6%.  Neste questionário, 32,8% não sabe ou não respondeu.

O instituto ainda aferiu a rejeição dos candidatos e Pardal lidera com 14,8%, seguido por Paulo Duarte, 12,2%; Dr. Gabriel, 10,6%; Bia Cavassa, 8,4%; Bira, 6,2%; Elinho, 4,8%; Luciano Costa, 2,4%.

Foram ouvidos 1.000 entrevistados entre os dias 8 e 10 de junho. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos e o intervalo de confiança de 95%.

CRÉDITO: InvestigaMS – Notícias

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