Preço da arroba tem queda de 11,28% no MS

Nos últimos dois meses, o preço pago ao produtor teve duas retrações, saindo de R$ 305,35, no dia 30 de março, e chegando a R$ 270,88, ontem, segundo dados da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul). Queda de 11,28% em dois meses.

Retração similar é encontrada no preço da vaca gorda. O animal saiu de R$ 280,73 na cotação do dia 30 de março para R$ 253,64, variação negativa de 9,64% no mesmo período. Esses são os patamares mais baixos pagos na arroba desde novembro de 2021, quando o boi gordo atingiu R$ 268,61 no dia 10 daquele mês.

Com isso, a margem de lucro do pecuarista fica apertada, já que o custo da produção de gado de corte saltou 16,91% no sistema de cria, 38,17% no de recria e engorda e de 19,96% no ciclo completo.

Na outra ponta da cadeia produtiva, o mesmo movimento não é percebido. Conforme o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), de janeiro a abril deste ano, os cortes bovinos, como patinho, coxão duro e coxão mole, mantiveram-se com os mesmos preços.

Em janeiro, o valor médio do quilo dos cortes era de R$ 40,01, e, em abril, último balanço divulgado, os mesmos cortes custaram R$ 40,78, aumento de R$ 0,77 (1,92%). No intervalo de um ano, o aumento aferido foi de 16%.

Entre açougues, casas de carne e supermercados, o consumidor não percebe nenhuma queda de preços da carne bovina.

Conforme pesquisa da reportagem do Correio do Estado, o quilo da costela, por exemplo, custava em média R$ 17,99 em junho do ano passado e ontem era comercializado a R$ 24,98.

A picanha passou de R$ 64,33 para R$ 79,90, em média, no intervalo de um ano.

Rodrigo e Suzan

RURALNEWSMS

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