Polícia Federal deflagra nova operação contra máfia chefiada por Jarvis Pavão
Nessas localidades, os investigadores cumpriram 16 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de 16 veículos e 66 imóveis escriturados em nome do grupo criminoso, chefiado por Pavão, já sentenciado a uns 60 anos de prisão. Hoje, ele cumpre pena em presídio no Distrito Federal.
Foi a Justiça Federal em Rondônia que determinou o cumprimento dos mandatos. A investigação que implica Pavão e a família começou quando o mafioso era mantido preso em presídio em Porto Velho, a capital rondoniense.
Na cela de Pavão, os investigadores acharam anotações dos imóveis que tinha e onde eram situadas. Daí, ele entregava os papeis aos comparsas e parentes, que administrava os bens.
Pavo Real é o nome da operação a PF, uma referência ao apelido de Pavão que, antes de extraditado para o Brasil, em 2017, cumpriu oito anos de prisão em território paraguaio. Ou seja, Pavão já amarga 13 anos de cárcere e ainda não sim domina tráfico de drogas.
A Pavo Real, é uma operação que já se arrasta há uns três anos.
No curso da operação, segundo comunicado emitido pela Polícia Federal, mesmo sem a apreensão de qualquer substância entorpecente ao longo da investigação, “a Justiça Federal determinou o bloqueio de algo em torno de R$ 302 milhões das contas de 96 investigados, entre pessoas físicas e jurídicas, e a suspensão da atividade comercial de 22 empresas utilizadas pela organização criminosa para a movimentação dos valores ilícitos”.
Para se ter ideia da força criminal de Pavão, em 2017, antes de trazido para o Brasil, o traficante pagou 140 mil dólares a um magistrado paraguaio que aceitou a propina para suspender sua extradição.
Pavão reinava no tráfico de drogas que negociava no Paraguai, trazia para o Brasil, daí a mercadoria ia para países estrangeiros.
FONTE CORREIO DO ESTADO