Polícia Federal deflagra nova operação contra máfia chefiada por Jarvis Pavão

 

Arquivo Correio do Estado

Tido por autoridades brasileiras como um dos mais temíveis traficantes de drogas, ainda que encarcerado no país desde 2017, há cinco anos, Jarvis Chimenes Pavão, ainda produz notícia policial por envolvimento em tráfico de droga, lavagem de dinheiro. Nesta terça-feira (22), a Polícia Federal vinculou o nome dele a uma operação deflagrada em quatro regiões, entre as quais a cidade de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Bahia e Santa Catarina.

Nessas localidades, os investigadores cumpriram 16 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de 16 veículos e 66 imóveis escriturados em nome do grupo criminoso, chefiado por Pavão, já sentenciado a uns 60 anos de prisão. Hoje, ele cumpre pena em presídio no Distrito Federal.

Foi a Justiça Federal em Rondônia que determinou o cumprimento dos mandatos. A investigação que implica Pavão e a família começou quando o mafioso era mantido preso em presídio em Porto Velho, a capital rondoniense.

Na cela de Pavão, os investigadores acharam anotações dos imóveis que tinha e onde eram situadas. Daí, ele entregava os papeis aos comparsas e parentes, que administrava os bens.

Pavo Real é o nome da operação a PF, uma referência ao apelido de Pavão que, antes de extraditado para o Brasil, em 2017, cumpriu oito anos de prisão em território paraguaio. Ou seja, Pavão já amarga 13 anos de cárcere e ainda não sim domina tráfico de drogas.

A Pavo Real, é uma operação que já se arrasta há uns três anos.

No curso da operação, segundo comunicado emitido pela Polícia Federal, mesmo sem a apreensão de qualquer substância entorpecente ao longo da investigação, “a Justiça Federal determinou o bloqueio de algo em torno de R$ 302 milhões das contas de 96 investigados, entre pessoas físicas e jurídicas, e a suspensão da atividade comercial de 22 empresas utilizadas pela organização criminosa para a movimentação dos valores ilícitos”.

Para se ter ideia da força criminal de Pavão, em 2017, antes de trazido para o Brasil, o traficante pagou 140 mil dólares a um magistrado paraguaio que aceitou a propina para suspender sua extradição.

Pavão reinava no tráfico de drogas que negociava no Paraguai, trazia para o Brasil, daí a mercadoria ia para países estrangeiros.

FONTE CORREIO DO ESTADO

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