Operação mira deputado e policiais e investiga luta pelo domínio da jogatina em Campo Grande

Gaeco e Polícia Militar cumprem 23 mandados contra investigados pelo jogo do bicho no Mato Grosso do Sul, na manhã desta terça-feira (5). O deputado estadual Neno Razuk, do PL, e policiais são alvos da operação, que apura a disputa de grupos pela sucessão da jogatina em Campo Grande.

Conforme divulgação do Ministério Público do MS, o enfraquecimento do grupo ligado ao empresário falecido Jamil Name fez com que outros interessados disputassem o controle do jogo do bicho, daí o nome da operação em italiano ‘’Successione’’ [sucessão em português].

A investigação começou com denúncias que grupos, contendo policiais, roubavam malotes de dinheiro de rivais na tentativa de ter o monopólio das atividades
Ainda segundo o Gaeco, são dez mandados de prisão temporária e 13 de busca e apreensão. O grupo ainda não detalhou se Neno é alvo de um ou dos dois mandados. Neste caso, o mínimo que se tem é busca e apreensão em endereços ligados a ele.

Polícia

Foi divulgado também que a quadrilha, classificada como perigosa, tem membros infiltrados na Segurança Pública. Policiais são suspeitos de participarem de ações criminosas.

 Major flagrado em central do jogo do bicho é assessor de deputado de MS

Major da reserva da PM já tinha sido alvo da primeira investida do Gaeco (Foto: Reprodução redes sociais)

Assessoria

Quatro assessores parlamentares (entre os quais dois são policiais militares da reserva) e outras oito pessoas vinculadas à organização criminosa são alvos da operação. O major aposentado da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Gilberto Luiz dos Santos, é um dos alvos da operação. Em outubro deste ano, ele foi flagrado com centenas de máquinas caça-níqueis em um imóvel na Capital. O militar era assessor de Neno à época.

 

conteúdo ms

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.