Obras no Morenão são “aceleradas”, mas até os trabalhadores acham difícil ficarem prontas neste mês

O estádio Pedro Pedrossian está em obras já alguns dias. O governo do estado liberou os recursos há quase um ano para que as adequações fossem feitas para atender as exigências do Ministério Público. Mesmo com dinheiro em caixa, técnicos da UFMS demoraram para realizar a parte de fazer os projetos. Isso agora reflete na possibilidade de não ficar pronto para abertura do Estadual no próximo dia 22. Até os próprios trabalhadores no local acreditam que fica pronto só em maio.

Nesta semana, a reportagem do site esteve no Morenão e observou uma tentativa de “correr contra o tempo” para que o local esteje pronto. Mas, em conversa com os trabalhadores, a falta de material e as mudanças em parte do projeto, deverá atrapalhar. “Nem se tiver 200 homens aqui vai estar em condições”, comentou um dos homens.

Os vestiários estão com obras desde o ano passado. Hoje é a mesma realidade. Uma rampa entre os vestiários e a entrada no campo de jogo está sendo feita e foi uma das últimas mudanças feitas. No vestiário dos visitantes, onde o site teve acesso, é possível observar que ainda está tudo muito crú.

O presidente do Operário, Nelson Antônio, também demonstra a preocupação sobre a liberação do estádio para o Estadual e acima de tudo para a Copa do Brasil. A primeira partida do Galo está marcado para o próximo dia 5 de fevereiro contra o Costa Rica. Mas três dias antes, tem Comercial e Coxim. “Estivemos na UFMS e não escondo a nossa preocupação. Sabemos que os ritmos deu uma acelerada, mas gostaríamos de não ter essa preocupação. Para Copa do Brasil podemos ganhar mais uns dias, já que devemos jogar somente no dia 1o de março em virtude do nosso compromisso na Copa Verde”, apontou.

Além dos vestiários, banheiros para os torcedores, pelo menos cinco cabines das emissoras estarão sendo reformadas para que a imprensa tenha condições de acompanhar a competição. A parte elétrica é a mais grave. Até o ano passado, apenas uma tomada no local existia para atender as emissoras de rádio.

FONTE CORREIO DO ESTADO

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