Olá, bom dia.
Para começar esse resumo de notícias. O Brasil ainda não tem data para sair da chamada primeira onda de coronavírus, mas o alerta já foi ligado do outro lado do planeta. Se a pandemia começou em Wuhan, agora o cenário da segunda onda de Covid-19 na China é Pequim. A capital chinesa aumentou o estado de emergência por um novo surto: escolas voltaram a fechar e 1,2 mil voos foram cancelados.
Comércio nos EUA. Além da segunda onda de Covid-19 na China, seis estados dos Estados Unidos tiveram recordes de novos casos de coronavírus: Texas, Oklahoma, Flórida, Arizona, Oregon e Nevada (confira a situação nas principais regiões do mundo). Chama atenção, contudo, a reação econômica norte-americana. As vendas no varejo tiveram aumento recorde de 17,7% em maio – uma consequência das baixas de abril e março, consideradas o pior período segundo o Departamento e Comércio norte-americano.
Comércio no Brasil. Vários estados brasileiros fazem a reabertura gradual do comércio mesmo com o aumento dos números da Covid-19. Mas as vendas podem não responder à altura. Medida pelo IBGE, a Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada terça (16), apontou queda de 16,8% em abril ante março, o patamar mais baixo da série histórica. Comparada à receita varejista no mesmo mês em 2019, a queda foi de quase 14%. O resultado apontado pelo IBGE para maio ainda será fechado, e determinará qual será o pior mês do ano até aqui. Já o setor de Serviços caiu 11,7% em abril.
Transferência de responsabilidades. Nesse cenário de tentativas de reabertura, várias cidades do Paraná, por exemplo, voltaram atrás e endureceram restrições, e a Grande Curitiba deve emitir um decreto único . Em outros estados, como São Paulo, fica cada vez mais evidente a tentativa de transferência responsabilidades na fiscalização sanitária. Confira no texto de Camila Abrão: |