Nossa visão: As reformas não podem cair no esquecimento

16.05.2020
As reformas não podem cair no esquecimento
O Ministro Paulo Guedes. Foto: Fabio Pozzobom, Agência Brasil
Olá, tudo bem?

A pandemia do coronavírus exigiu que o Ministério da Economia, com a mesma equipe, tivesse de mudar completamente o foco em poucas semanas.

Reportagem da Gazeta do Povo mostra como Paulo Guedes e seus subordinados tiveram de abandonar às pressas todo um planejamento de reformas macroeconômicas abrangentes, com foco na redução do tamanho e dos gastos do Estado, para desenhar planos emergenciais que vão na direção oposta: uma ampliação brutal da despesa governamental para fazer frente aos desafios sanitários e, principalmente, econômicos gerados pela Covid-19.

O foco, agora, está todo nas ações imediatas para impedir ainda mais quebras de negócios, mais desemprego e mais miséria; no entanto, esta conta terá de ser paga em algum momento, o que só aumenta a importância de realizar as reformas, mais cedo ou mais tarde.

A agenda para 2020 tinha as reformas tributária e administrativa; as PECs do Pacto Federativo, Emergencial e dos Fundos; uma série de concessões e privatizações; e a tentativa de leiloar, em condições mais amigáveis, os lotes do pré-sal que ficaram sem interessados no megaleilão do ano passado, entre outras medidas. Nem todas tinham protagonismo do Poder Executivo.

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A Gazeta do Povo começou a publicar uma nova série de reportagens que aborda os impactos da pandemia em setores econômicos. A jornalista Giulia Fontes já mostrou a situação das fábricas ociosas e com contas a pagar e agora revela uma ”combinação explosiva”: o setor automotivo tem pátios cheios, lojas vazias… e preços em alta.

Nem mesmo o agronegócio, que não parou, vem enfrentado problemas. Confira na reportagem de Roger Pereira por que o setor leiteiro amarga prejuízo com pizzarias fechadas.

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