Olá, tudo bem?
O governo argentino deu um passo atrás na desapropriação da Vicentin, uma das principais agroexportadoras do país e única que possui capital 100% argentino. Porém, o presidente Alberto Fernandez não desistiu da intervenção na empresa, o que pode gerar um precedente perigoso no cenário político de nossos vizinhos, um dos principais aliados e parceiros econômicos do Brasil.
No início de junho o governo argentino decretou intervenção no grupo Vicentin, que se encontra em processo de renegociação de suas dívidas e cujo maior credor é o Banco Nacional – a quem deve cerca de 18 bilhões de pesos (a dívida total é de 99 bilhões de pesos, o equivalente a cerca de 1,4 bilhão de dólares).
A empresa emprega cerca de 1.300 pessoas e declarou situação de insolvência em dezembro do ano passado. O presidente argentino pretendia então enviar um projeto de lei para o Congresso com o fim de declarar a agroexportadora como empresa de interesse nacional e estatizá-la em caráter definitivo. Fernandez declarou na ocasião que não teria vergonha de se dizer capitalista e afirmou que estava tomando uma decisão difícil para preservação de empregos, pois “não estava ficando com uma empresa próspera, mas com uma empresa falida”.
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