O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) aplicou 340 multas ambientais neste ano até abril. Isso representa apenas 19% daquelas impostas pelo governo Michel Temer em 2018, no mesmo período do ano, e 15% das aplicadas no governo Dilma Rousseff até abril de 2015. O valor total das autuações caiu para R$ 187 milhões – o equivalente a 35% do registrado na gestão Temer e a 16% em comparação com o governo Lula no início de 2010, quando o valor chegou a R$ 1 bilhão.
O reduzido volume de multas reflete a política ambiental do presidente Jair Bolsonaro, que prometeu acabar com o que chamava de “indústria da multa”. Em abril do ano passado, ele disse que mandaria abrir processo administrativo para apurar o responsável pela queima de máquinas numa operação do Ibama em Rondônia. “Não é pra queimar nada, maquinário, trator, seja o que for. Não é esse o procedimento, não é essa a nossa orientação”, avisou.
Um ano depois, no final de abril deste ano, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, exonerou um diretor e dois coordenadores de fiscalização que participaram de uma operação de repressão a garimpo ilegal em terras indígenas, na floresta amazônica do Pará, que resultou na queima de máquinas.
Neste texto, trago mais informações sobre a fiscalização do Ibama. Clique no link para ler. |