Marquinhos diz estar aberto a alianças, mas com visão popular

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), reiterou nesta sexta-feira (17) sua intenção de candidatar-se ao Governo do Estado em 2022. Ele destacou que está aberto a se aliar com qualquer partido, desde que sejam respeitados seus princípios.

Em entrevista à rádio Difusora Pantanal na manhãdessasexta-feira, 17, ele lembrou os últimos cinco anos à frente da prefeitura e que quer se aliar com quem o auxilie em seu projeto de uma gestão cujo pilar seria a justiça social.

“Com certeza não chegaria onde cheguei fazendo política como faço, ouvindo as pessoas nos bairros, que nunca tiveram vez e voz. Minha política saiu do chão, meus amigos estão nos bairros”, avaliou.

Ele afirmou ainda que não dispensaria partidos independente da ideologia, desde que haja disposição em acolher sua visão, citando casos de secretários que estão desde o início da sua gestão na prefeitura vindos de legendas como o MDB.

Ao lembrar os percalços e acertos de sua gestão, o prefeito fez questão de ressaltar que a Capital vive novo momento graças ao trabalho em equipe. “Quando assumimos em janeiro de 2017, a cidade estava sem crédito, sem infraestrutura e sem futuro. Houve avanço em todos os setores, alguns com maior velocidade que outros, fruto do trabalho em equipe, não só meu”, comentou.

Reeleito no ano passado em primeiro turno, ele afirmou que não está rompido com o governo apesar das suas intenções visando o pleito de 2022. “Procurei o governo logo após a eleição, porque independente de coloração partidária, o que importa é a cidade, o interesse pessoal não pode se sobrepor ao interesse público. É uma parceria pública em prol da cidade”, disse.

Sobre a possibilidade de renúncia para chegar à Governadoria, Marquinhos pontuou que a Capital pode ganhar mais e acredita que a vice-prefeita Adriane Lopes (Patriota) tem capacidade para gerir o município.

“O PSD vai ter candidato ao governo. Aliança política boa é feita com o povo. Quem quiser contribuir com esse projeto, pode vir. Eu não utilizaria o termo renúncia, isso não significa virar as costas para a cidade. É uma missão maior, de fazer muito mais pela cidade no governo, mas jamais privilegiando a Capital em detrimento dos outros 78 municípios. A Adriane é pós-graduada em Gestão Pública, estamos lado a lado há cinco anos e ela conhece a cidade e é ficha limpa”, ponderou.

 

Por fim, o prefeito lembrou do desafio imposto pela pandemia de covid-19 e adiantou que a Capital deve ter novo pacote de obras assim que a economia de um modo geral se recuperar. “Eu saí da prefeitura, ouvi as pessoas me xingarem com o dedo em riste e as acolhi. Porque sou um líder. Vamos ter mais obras na nossa cidade quando essa pandemia passar”, finalizou.

fonte: CONTEUDO MS

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