Jamilzinho se livra de denúncia após atacar delegado

A interrupção de uma audiência no dia 15 de junho rendeu a Jamil Name Filho não só uma bronca do juiz Roberto Ferreira, titular da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, mas também denúncia oferecida pelo MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul) pelo crime de atrapalhar investigação contra organização criminosa. Na ocasião, Jamilzinho, como é conhecido o réu de várias ações penais derivadas da Operação Omertà, chegou a chamar o delegado João Paulo Sartori, que depunha como testemunha de acusação, de “sociopata”.

O MPMS argumentou que “a interrupção do depoimento e a violência verbal praticada contra a testemunha assumem nítido caráter de intimidação e obstrução da livre coleta da prova”, ainda mais sendo o acusado “líder de organização criminosa de grande periculosidade”.

Acontece que a tese defendida pelo MP não colou. Para o juiz Olivar Augusto Roberti Coneglian, da 2ª Vara Criminal, “o fato de eventualmente o denunciado ser perigoso, não leva à conclusão que ocorreu um embaraço nas investigações”. (CAMPO GRANDE NEWS)

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