Inaugurado no fim de semana, bar é interditado após aglomeração

No último fim de semana, um bar recém inaugurado promoveu evento de inauguração e a casa ficou lotada, com grande aglomeração de pessoas, acima do limite permitido. Vídeos foram postados nas redes sociais mostrando a lotação do ambiente e, por descumprimento de decreto municipal, o bar foi interditado nesta terça-feira (23) pela Vigilância Sanitária.

Conforme decreto, bares, lanchonetes e restaurantes estão autorizados a abrir desde que cumpram o toque de recolher e as medidas de biossegurança, entre elas o atendimento com a capacidade máxima de 60%, o que não ocorreu no Barolé, localizado na Avenida Antônio Maria Coelho, no último domingo (21).

Vídeo postado nas redes sociais mostra o local lotado e viralizou. Diante da situação, proprietário chegou a pedir desculpas em uma postagem no Instagram do estabelecimento. Ele afirma que não esperava um público tão grande e que tomou medidas imediatamente.

“A intenção inicial era tão e somente a divulgação da nova casa, as regras de distanciamento foram seguidas, nossa equipe estava toda paramentada e o uso de máscaras foi sugerido, embora não exigido, por ser local de consumo. Jamais imaginaríamos, por ser uma inauguração, que o público será tão grande. Ao percebermos que a aglomeração estava se formando, providenciamos a imediata suspensão da música e da venda de bebidas. Estamos cientes e nos posicionamos de forma absolutamente respeitosa e responsável em relação às medidas municipais tomadas nesse período. Dessa forma, só nos resta o pedido de desculpas à população de Campo Grande e o compromisso de que tal fato não se repetirá”, diz a nota.

No entanto, o estabelecimento foi interditado e o proprietário notificado. Ele tem o prazo de 15 dias para se defender e pode ser multado em até R$ 15 mil.

Prefeito de Campo Grande, Marcos Trad, pediu que empresário cumpram as regras porque a fiscalização será intensificada, principalmente em cima dos que não estão obedecendo aos decretos.

“Fizemos o fechamento daquela atividade de lazer e diversão. Tudo isso poderia ter sido evitado, bastava cumprir o regramento, bastava cumprir aquilo que os empresários pactuaram com o município, não precisava de uma medida dessa radical que agora pode trazer mais transtornos, ainda aos proprietários, com o fechamento como tivemos que fazer”, disse.

(Correio do Estado)

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