Guedes inclui florestas no plano de privatizações da Presidência
Segundo o governo, uma das atividades permitidas nas áreas será a exploração de madeira. Reservas estão no Amazonas e no Rio Grande do Sul
A reservas, localizadas nos estados do Amazonas e Rio Grande do Sul, precisam apenas do aval do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para serem concedidas à iniciativa privada.
Guedes determinou que as unidades de conservação Floresta Nacional de Canela e Floresta Nacional de São Francisco de Paula, no Rio Grande do Sul, sejam concedidas para prestação dos serviços públicos de apoio à visitação, à conservação, à proteção e à gestão das unidades.
O ministro também recomendou a inclusão dos projetos de concessão das Floresta Nacional de Humaitá, Floresta Nacional Iquiri e da Floresta Castanho, todas localizadas no Amazonas.
Segundo a Secretaria Especial do PPI, o objetivo do governo é permitir o desenvolvimento sustentável dessas florestas em conjunto com o setor privado, promovendo crescimento econômico e geração de empregos.
Conheça as florestas que serão privatizadas:
Floresta Nacional de Humaitá
Floresta de Castanho
Floresta de Iquiri
Parque Nacional de Canela
Parque Nacional de São Francisco de Paula/RS
- Concessão para manejo empresarial: 310 mil hectares
- Área da floresta: 468 mil hectares
- Estimativa de produção anual: 155 mil m³ de madeira em tora
- Localização: Humaitá, no sul do Amazonas, na bacia do Rio Madeira
- Concessão para manejo empresarial: 120 mil hectares
- Área da gleba de interesse da concessão: 165 mil hectares
- Estimativa de produção anual: 60 mil m³ de madeira em tora
- Localização: gleba em Careiro, ao sul do Amazonas, com duas unidades separadas pela BR-174.
- Concessão para manejo empresarial: 883 mil hectares
- Área da floresta: 1,47 milhão de hectares
- Estimativa de produção anual: 440 mil m³ de madeira em tora
- Localização: Lábrea, no sul do Amazonas, próxima à divisa com Rondônia e Acre.
- Extensão: 557,5 hectares
- Extensão: 1.606 hectares