Diretor-geral da OMS rebate Bolsonaro: quem nos ouviu está em melhor situação.

Tedros Gebreysus, diretor-geral da OMS, alerta que, apesar da queda nos números do coronavírus na Europa, a entidade estima que existe um fenômeno importante de sub-notificações na América Latina e em outras partes do mundo. Segundo ele, a pandemia está “longe de terminar”.Continua depois da publicidade

O diretor ainda rebateu as críticas de Jair Bolsonaro, presidente brasileiro que insinuou na semana passada que não seguiria a OMS por Tedros não ser um médico. De fato, o diretor é biólogo. Mas com mestrado e doutorado em saúde pública, além de ter sido ministro da Saúde e contar com dezenas de especialistas ao seu lado.

Ao ser questionado pelo UOL sobre os comentários do presidente brasileiro, o etíope evitou citar o nome do país. Mas indicou que quem seguiu os conselhos da OMS está em uma melhor situação hoje, em comparação com aqueles que não escutaram. “Na OMS, só podemos dar conselhos. Não temos mandato para impor nada. Cabe a cada país aceitar ou não”, disse. “Mas o que garantimos é que damos nossas orientações com base nas melhores evidências e ciência”, disse.

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