Corumbá é 5ª cidade a negar decreto

O prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes (PSDB), também autorizou o funcionamento do comércio e serviços em geral, contrariando o decreto estadual que classificou a cidade entre os 43 municípios com bandeira cinza no Prosseguir. Corumbá é a quinta cidade de Mato Grosso do Sul desrespeitar as medidas restritivas recomendadas pelo governo estadual. Dourados também não está seguindo o decreto, mas porque foi a única cidade a conseguir autorização do governo, já que tem se destacado no combate à pandemia.

Em decreto publicado em edição extra desta terça-feira (15), o prefeito justificou que “não houve alteração substancial dos itens avaliados pelo Comitê Gestor Prosseguir” na cidade, o que possibilita manutenção de Corumbá na bandeira vermelha, patamar que permite o funcionamento de serviços não essenciais.

Iunes também apontou que como Corumbá absorve toda a demanda hospitalar de Ladário – cidade vizinha onde já vigora a bandeira vermelha -, ambas devem ter a mesma classificação, “dada a proximidade existente e fluxo constante de munícipes entre ambos”.

Com o decreto, fica autorizado, excepcionalmente, até o dia 24 de junho, o funcionamento do comércio de bens, dentre outros serviços não essenciais e o toque de recolher volta a ser das 21h às 05h a partir desta quarta-feira (16). Conforme o portal Diário Corumbaense outra determinação que continua em vigor é a proibição do consumo de bebidas alcoólicas em todos os estabelecimentos comerciais do município. A regra vale para restaurantes, lanchonetes, conveniências e demais estabelecimentos do mesmo segmento. Os estabelecimentos e pessoas que desrespeitarem a medida podem ser multados em até R$ 2 mil.

Não é a única – No “embalo” do prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD) que nesta segunda-feira (14) publicou decreto que reclassificando a Capital como “bandeira vermelha”, Três Lagoas, Ponta Porã e Sidrolândia também decidiram liberar funcionamento das atividades do comércio.

Em todos esses casos, o governo do Estado se posiciona delegando ao Ministério Público a fiscalização e cobrança da manutenção sanitária de cada lugar e alertou aos gestores, sobre as possíveis consequências de seus atos.

Fonte: conteudo ms

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