Com alta no preço do bezerro pecuaristas operam com cautela

Ao longo desta semana última semana, o volume de negócios envolvendo todas as categorias para reposição continuou bastante fraco, ao contrário do cenário da primeira quinzena do mês de junho, informaram as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário.

O destaque vem após um grande recuo no mercado futuro, ligando o sinal vermelho para o pecuarista da recria/engorda. “Conforme avança o período mais seco e frio e o intervalo de confinamento se reduz, a ocorrência de leilões, naturalmente, se torna menor, em função da menor demanda por reposição”, diz a consultoria IHS Markit. Outro ponto que chama atenção é a grande retenção de fêmeas e uma certa preocupação com a inversão no ciclo pecuário no médio e longo prazo, apontam os analistas.

No MS, SP, PR e RO, os preços dos machos tiveram leve variação positiva, enquanto no restante do País os valores permaneceram estáveis.

Preços do bezerro

O indicador do bezerro Esalq/Cepea para as praças sul mato-grossense fechou a última sexta-feira, 18 de junho, a R$ 2.960,05, com estabilidade na comparação diária.

Na comparação com o valor registrado há um mês, o indicador registra baixa média de 8%. Conforme os dados informados no aplicativo da Agrobrazil, os preços dos bezerros seguem em queda, quebrando um cenário de alta que se estendia desde janeiro. Sendo assim, o preço médio por quilo do animal fechou em R$ 14,88/kg frente a média R$ 16,74/kg de maio.

Fonte: Ruralnews

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