Colegas temem que eleição deixe conselho superior ‘bem inferior’ em Mato Grosso do Sul

Candidatura para conselho superior de instituição abalada por episódios vexatórios recentes está revoltando membros da classe. Processo eleitoral demonstra que o racha interno continua e revela que a briga vai longe. Em disputa, a imagem pública da carreira em .

No entanto, ambos os lados concordam que a candidatura de sujeito altamente comprometido queima ainda mais a instituição. Denunciado por corrupção em caso com  vergonhoso, o candidato tentou extorquir traficante peba por mixaria em cidade próxima a Campo Grande.

Histórico do BO, confirmado depois por investigação criteriosa, que expôs a safadeza de quinta categoria até com quebra de sigilo telefônico em unidade do órgão, revela a baixaria levada para eleição.

“O que revolta a gente é um porcaria desse ainda ter a empáfia de achar que pode se candidatar, e ainda agir com petulância ao cobrar apoio”, admite membro da categoria que já está às portas da aposentadoria e, teoricamente, faria parte do grupo que endossa o nome sujo no importante órgão de controle interno.

‘Propininha de peba’ e vaga no conselho superior

Se até entre ‘aliados’, a candidatura causa desconforto, entre os adversários causa nojo.

Colegas do candidato que cobram gestão mais republicana e independência para a instituição dizem que a classe não aguenta mais passar vergonha e encobrir a influência de grupos criminosos.

“A gente passa no concurso e entra para combater o crime, não para encobrir. Daí, quando se depara com a realidade, leva um choque. Só que até então, a maioria se submetia por medo ou porque acabava cooptado pela propina. Agora, temos um grupo que resiste porque não deve nada a ninguém”, explica jovem expoente da categoria.

“A eleição de um cara sujo e baixo como este para o conselho superior só faz tornar tudo inferior. É indefensável”, resume.

Enquanto isso, o fanfarrão age como se nunca tivesse sido flagrado cobrando propininha de bandido peba e dá como certa a escolha. Ao seu lado, teria chefes que embalam o nome porque precisariam de gente comprometida no conselho.

“Escolher um colega que já deveria ter sido exonerado a bem do serviço  só reforça que intenção é manter no conselho superior só aliados para ajudar a operar e segurar os supostos esquemas de corrupção que correm por lá”, analisa um dos eleitores.

 

FONTE: MIDIAMAX

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