Campo Grande tem maior taxa de ocupação de UTIs entre capitais do País

Campo Grande tem maior taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) vinculados ao SUS (Sistema Único de Saúde) para tratamento da covid-19 dentre todas as capitais brasileiras. Conforme levantamento, havia 106% das unidades ocupadas – ou seja, sem espaço para pacientes em estado crítico e ainda com excedente de pessoas ocupando leitos inadequados ou que não tenham sido mapeados oficialmente pelo governo federal.

Os dados foram coletados pelo jornal Folha de S. Paulo, em 19 de abril, e mostram, inclusive, que 18 cidades reduziram esse número por conta de medidas restritivas e avanço na vacinação, mas a Capital teve aumento de 3% em menos de uma semana. Segundo o veículo, havia 17 capitais com mais de 90% na semana passada e situação recorde de 21 na anterior.

Vale ressaltar que, conforme números do painel Mais Saúde, elaborado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), com números dos próprios estabelecimentos de saúde, Campo Grande tinha 103% de ocupação dessas unidades na segunda-feira (19), diferente do que foi apontado pelo jornal. Ainda assim, o índice é considerado alarmante já que excede o total de unidades habilitadas e, no dia anterior (18), chegou a bater 111% segundo a mesma plataforma.

Na semana passada, o Campo Grande News já havia reportado a situação crítica da saúde pública na cidade, quando levantou que quantidade de internações por covid-19 crescia cada vez mais, quebrando recordes de toda a pandemia, mesmo com leve redução causada possivelmente pelo feriadão.

Naquele momento, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) informou que não havia pacientes aguardando abrir vagas em leitos, consequência das medidas restritivas feitas há cerca de um mês. Ainda assim, dias depois, o programa Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia) classificou a Capital em “bandeira cinza”, recomendando fechamento de serviços não essenciais e toque de recolher mais cedo.

 

A reportagem questionou a pasta municipal, via e-mail, e aguarda posicionamento referente atual condição dos leitos hospitalares.

Fonte: Conteúdo ms

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