Busca pelo acesso à saúde confunde: muitos perdem tempo e até adoecem no caminho da busca da cura.

Em tempos de pandemia, sabe-se que a sistemática de acesso à saúde local que já não era fácil de ser compreendida ficou mais difícil. A Resolução Sesau nº 523, de 18 de março de 2020, suspendeu o atendimento ambulatorial em todas as unidades próprias da rede municipal de saúde. Mas isso não quer dizer que as pessoas que dependem das ações e serviços de saúde deixaram temporariamente de ter acesso ao direito que lhes é constitucionalmente garantido.

O funcionamento nas UBS, UBSF e Clínicas da Família, continua, porém, na modalidade de atendimento à demanda espontânea, com classificação de risco, para: I – casos sintomáticos onde haja suspeita de Coronavírus – COVID 19; II – casos suspeitos ou em tratamento de Dengue; III – outros casos vulneráveis, conforme Nota Técnica a ser divulgada pela Coordenadoria da Rede de Atenção Básica da Secretaria Municipal de Saúde.

O Plano de Contingência Municipal para Enfrentamento da Influenza 2019-2023 esclarece o funcionamento e indica as situações de maior risco de vulnerabilidade clínica e social. Segue:

Assim, é dispensável que a população se aglomere em desespero nas filas das UPAs e Pólos de Atendimento Coronavírus, tal como no do Parque Ayrton Senna, uma vez que o risco de contágio nesses locais é muito maior.

Ontem (24.06), a Secretaria de Estado de Saúde e o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul acionaram o hospital de campanha, tendo este começado a receber os primeiros atendimentos ao mesmo tempo em que recebe manutenção preventiva, conforme matéria publicada em site oficial[1]. Da mesma matéria, extrai-se fala citada do secretário de estado de saúde, Geraldo Resende, de que “Este local será usado para os casos não relacionados à Covid-19”.

De acordo com a atualização de casos suspeitos de coronavírus (Covid-19) em Campo Grande, informe disponibilizado pelo site oficial do município, o número de casos confirmados de Covid-19 é maior na faixa etária compreendida entre 30 e 39 anos. Você não está imune! Independente da idade que possua, o risco existe para todos.

Portanto, informe-se antes de agir. Busque todos os meios disponíveis que dispensem contato pessoal. Priorize obter informações por telefone (TeleCovid 2020-2170 / Sesau 2020-1550) ou pela internet, especialmente em sites oficiais. Caso não seja suficiente, procure profissionais da saúde. Oriente familiares, amigos e pessoas próximas a guardar o isolamento, sempre que possível. Vigie pelo distanciamento social. Não pratique a automedicação.

Dra. Dafne Guenka

 

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.