AGRONEGÓCIO Informações do Agro 14 de maio II

STF analisa alteração de legitimidade de posse de terras indígenas

O Superior Tribunal Federal (STF) vai analisar na sexta-feira, 22, um requerimento que pode alterar a legitimidade das posses de terras indígenas. A proposta determina que as comunidades tradicionais não perdem a posse nativa da área em casos em que a reocupação não ocorreu. Com isso, caso o texto seja aprovado, qualquer terra que já tenha sido ocupada por índios em qualquer período da história do Brasil estará suscetível à demarcação.

Para Glauber Silveira, comentarista do Canal Rural e vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), a medida deve ser analisada com calma para que o Brasil não sofra um retrocesso.

Ministro do STF suspende medida que define critérios de terras indígenas

“Isso cria uma insegurança jurídica muito grande no país. Isso é muito grave porque qualquer propriedade que tiver uma reserva próxima, por exemplo, pode estar passível ao índio. Se ele [índio] falar isso que é dele, você não tem nem o direito de falar nada e nem discutir porque você não tem direito de reintegração de posse”, comentou Silveira.

Argentina colheu 40% da safra de milho, aponta Bolsa de Buenos Aires

A colheita do milho atinge 40% da área plantada na Argentina, de 6,3 milhões de hectares. Segundo a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, o avanço semanal foi de 1,8 ponto percentual. Os trabalhos estão 6 pontos percentuais adiantados em relação ao ano passado. Os argentinos deverão colher 50 milhões de toneladas na atual temporada.

Por Agência Safras

Suíno: animal vivo segue com valorizações, assim como mercado independente

O mercado de suínos continua trazendo altas cotações para o animal vivo. De acordo com análise do Cepea/Esalq, com o mercado nacional voltou a se aquecer, e com as exportações em bom ritmo, isso tem sustentado o movimento de recuperação nos preços da carne e cortes, além de elevar a demanda dos frigoríficos.

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço da arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 82/R$ 85, enquanto a carcaça especial permaneceu com preço de R$ 6,80/R$ 7 o quilo.

De acordo com informações do Cepea/Esalq, referentes à quarta-feira (13), apenas em Santa Catarina a cotação ficou estável, R$ 3,85/kg. Houve alta de 2,05% em São Paulo, chegando a R$ 4,48/kg, aumento de 0,62% em Minas Gerais, com valor de R$ 4,88/kg, valorização de 0,52% no Paraná, com preço de R$ 3,90/kg, e de 0,27% no Rio Grande do Sul, fechando em R$ 3,68/kg.

O suinocultor independente também viu os preços melhorarem nesta semana, com maior procura por parte dos frigoríficos por novos

Produção agropecuária deve chegar a R$ 40,251 bilhões em 2020

Mato Grosso do Sul projeta 2020 com aumento no Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) , conforme divulgado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta quinta-feira (14). Atualizado com os dados de abril, o valor que soma a produção da agricultura e pecuária para 2020 é estimado em R$ 40,251 bilhões para o Estado, aumento de 14,77% em relação ao total de 2019 (R$ 35,071 bilhões).

O incremento nas lavouras será de 16,34%, passando de R$ 22,205 bilhões no ano passado para R$ 25,846 em 2020. Na pecuária estadual, o valor bruto da produção sairá de R$ 12,805 bilhões para R$ 14,405 bilhões no mesmo período, crescimento estimado de 11,97%.

Os resultados regionais mostram a liderança da região Centro-Oeste, cujo VBP é de R$ 218,7 bilhões. A região Sudeste alcançou R$172,3 bilhões, Sul, R$168,4 bilhões, Nordeste, R$ 66,4 bilhões e Norte, R$ 44,22 bilhões.

No País, O VBP deve atingir R$ 697 bilhões, alta de 8,6% em relação a 2019. São os maiores valores obtidos nos últimos 31 anos de acordo com estudo elaborado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O valor das lavouras cresceu 10,4% e gerou R$ 462 bilhões. Já a pecuária avançou 5,4%, para R$ 234,9 bilhões.

Segundo o coordenador geral de Avaliação de Políticas da Informação do Mapa, José Garcia Gasques, as condições climáticas favoráveis na maior parte das áreas produtoras e os preços agrícolas foram decisivos para esses resultados.

Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgados na terça-feira (12) mostram condições favoráveis para o Brasil em carnes e grãos. Para a soja, milho, carnes de frango e de suíno, as exportações mostram-se em níveis superiores aos dos últimos cinco anos. Segundo o USDA, o Brasil deve suprir 51,4% da demanda mundial de soja e 33% da carne de frango.

Entre as lavouras com desempenho favorável, destacam-se arroz, cacau, café (35,4%), cana-de-açúcar (2,5%), feijão (8,5%), laranja (9,2%), milho (17,6%), soja (16%) e trigo (31,3%). Quatro produtos têm apresentado redução do VBP: algodão em caroço, banana, batata inglesa e uva.

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