A única solução para a Secretaria de Cultura é sua extinção

Cabecalho
15.junho.2020
Gazeta do Povo
A única solução para a Secretaria de Cultura é sua extinção
Consumou-se, enfim, a demissão da atriz Regina Duarte do cargo que ocupava como ministra da Cultura, ou “secretária”, como se diz para disfarçar a existência de um Ministério que tem toda despesa e toda a malignidade de um Ministério, mas que oficialmente não existe. Regina não exerce as suas funções desde o último dia 20, mas só foi exonerada agora, vinte dias depois – o que serve para dar uma ideia da importância e do respeito que o cargo merece.

Se não fosse pelo fato de que é o cidadão brasileira quem paga essa conta, seria o caso e dizer para a atriz e para o presidente Jair Bolsonaro, que a nomeou: “Bem feito”. É só mesmo num final melancólico como esse que poderia acabar mais uma tentativa de “resolver” o problema do “Ministério da Cultura”.

A única solução possível para a Secretaria da Cultura, uma aberração inventada pelo ex-presidente José Sarney e subordinada hoje – acredite se quiser – ao Ministério do Turismo, é a sua extinção. Quer dizer: extinção mesmo, e não essa palhaçada de extinguir no papel e deixar viva na vida real, com outro nome.

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Brasil precisa de muita força e coragem para derrotar os verdadeiros inimigos da Covid-19
O Brasil, ao contrário de outros países onde os governos agem segundo as responsabilidades que têm junto ao público, está tendo de enfrentar dois inimigos ao mesmo tempo, nessa angustiante luta contra a epidemia que atormenta vida do país há três meses. Um é o vírus, a Covid-19 e todo o seu potencial de destruição.

Outro, talvez pior, são os amigos do vírus. Estão entre eles governadores e prefeitos, que receberam do Supremo Tribunal Federal poderes de ditadura para “combater” a Covid-19, burocratas e fiscais, médicos que querem agradar quem manda, juízes que decidem os conflitos entre eles e a mídia tradicional. Com o apoio geral de todos os que não precisam trabalhar para ganhar a vida – a começar pelos 12 milhões de funcionários públicos dos três níveis – eles querem que o vírus continue a prosperar.

Uma parte deste mundo sonha com um “isolamento social” ainda mais destrutivo do que já é. Gostariam que ele continuasse por tempo indeterminado – “até que a doença seja curada”, algo que pode demorar os próximos 500 anos. É, mais ou menos, como ficar esperando a cura do câncer.

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“Jogam pelo vírus, também, abertos interesses políticos. Manter o país paralisado, com o mínimo de produção e de trabalho, arruína a economia – um recuo de 7% no PIB é a estimativa mais comum para o PIB de 2020. Certo ou errado, os inimigos do governo federal acham que essa desgraça é o que mais pode ajudar neste momento a seus propósitos.”

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