A agência reguladora de saúde dos Estados Unidos aprovou o Actemra, um remédio para artrite da Roche, para uso de emergência no tratamento de pacientes hospitalizados com Covid-19, dando um impulso adicional a um medicamento que já era permitido como uso compassivo em casos graves. O FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA) disse ontem (24) que emitiu uma autorização de uso de emergência para o Actemra para o tratamento de pacientes adultos e infantis hospitalizados com Covid-19. Há meses o remédio é administrado em pacientes com casos graves da doença como uso compassivo, o que gera milhões de dólares de vendas à Roche. O medicamento pode ser usado para tratar pacientes que estão recebendo corticosteroides sistêmicos e precisam de oxigênio suplementar, ventilação mecânica não-invasiva e invasiva ou oxigenação por membrana extracorpórea, disse a FDA, acrescentando que estudos mostraram que o Actemra ajuda a diminuir o risco de morte e a acelerar a recuperação. A autorização de uso de emergência se baseia em resultados de quatro estudos aleatórios controlados que avaliaram o remédio Actemra para o tratamento de Covid-19 em mais de 5.500 pacientes hospitalizados, disse a Roche. No primeiro trimestre, as vendas do Actemra aumentaram 22%, chegando a 779 milhões de francos suíços, depois de dispararem quase um terço e chegarem a 2,9 bilhões de francos suíços em 2020, devido sobretudo ao tratamento de pacientes com pneumonia grave associada à Covid-19. (Com Reuters)

O Instituto Butantan deve receber neste sábado (26) mais 6 mil litros do IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), que permitirão a produção de cerca de 10 milhões de doses da CoronaVac. A carga vinda da China deve chegar ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande SP), às 16h30.

A remessa anterior chegou no dia 25 de maio, com 3 mil litros, e foi utilizada integralmente. Com o fim do estoque, a fabricação foi novamente suspensa pelo instituto – em maio, o Butantan ficou cerca de 20 dias sem produzir o imunizante por falta de matéria-prima.

A produção das vacinas pelo Instituto Butantan, que prevê processos de envase, rotulagem, embalagem e controle de qualidade, leva cerca de 20 dias. A expectativa do instituto é entregar 100 milhões de doses da vacina ao Ministério da Saúde até agosto, conforme o contrato assinado com o governo federal.

De acordo com Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, a expectativa é de que cheguem mais 12 mil litros de insumo em julho e 12 mil litros em agosto, suficientes para uma produção total de 40 milhões de doses da vacina.

 

Até o momento, 52 milhões de doses da CoronaVac já foram entregues ao Ministério da Saúde para o PNI (Programa Nacional de Imunizações).

 

fonte: conteudo ms

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