A 3ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso do Sul desmembrou a 6ª denúncia da Operação Lama Asfáltica em cinco ações penais diferentes. A decisão, do último dia 21, é do juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira. O magistrado justificou a decisão pela ‘multiplicidade e complexidade dos fatos’. Para o juiz, a denúncia inclui um extenso conjunto de crimes vinculados ao suposto grupo criminoso que inviabilizam a tramitação conjunta. Dos 13 réus da ação original, 00008855-92.2017.4.03.6000 permanecem investigados por organização criminosa 11 deles. Foram absolvidos Mara Regina Bertagnolli de Gonçalves e Edmir Fonseca Rodrigues. No entanto, foi dado provimento aos embargos do MPF (Ministério Público Federal) e o recurso segue em outra ação. Uma segunda ação tratará somente dos crimes vinculados às fraudes em obras de saneamento integrado na Avenida Lúdio Coelho, entre a Avenida Duque de Caxias e a Rua Antônio Bandeira, tendo como réus o ex-governador André Puccinelli, Edson Giroto, Maria Vilma Casanova Rosa, Helio Yude Komiyama, Luiz Cândido Escobar, João Alberto Krampe Amorim dos Santos e Elza Cristina Araújo dos Santos. LEIA TAMBÉM: Juiz autoriza pizzaria a ‘furar’ lockdown em cidade de MS e manter serviço de delivery Com helicóptero, PM localiza Corolla abandonado carregado com 880 kg de maconha Na terceira ação, serão tratados os crimes vinculados às fraudes em obras da Rodovia MS-430 bem como quanto aos crimes vinculados à apresentação de dados ideologicamente falsos ao BNDES para liberação de parcelas de financiamento para realização de obras da Rodovia MS-430 e aprovação das prestações de contas. Figuram como réus os mesmos da segunda ação, além de Fausto Carneiro da Costa Filho, Wilson Roberto Mariano, Marcos Tadeu Enciso Puga e Rômulo Tadeu Menossi. Na quarta, somente Marcos Puga será réu por recebimento de vantagem indevida. E, por fim, na quinta ação penal, responderão por recebimento de vantagens indevidas André Puccinelli e Edson Giroto pelo avião ‘Cheio de Charme’, de prefixo PP-JJB, dos empresários João Amorm e João Roberto Baird. Passarão a integrar o pólo passivo da ação o ex-governador e Giroto. De acordo com o magistrado, “os fatos denunciados envolvem dois diferentes conjuntos multifacetados de fraudes em diversas etapas envolvendo obras públicas, cada um deles subdividido em múltiplas concorrências, contratos e trechos, envolvendo crimes licitatórios e crimes de corrupção lato sensu”. O juiz federal cita os crimes contra o sistema financeiro nacional praticados mediante apresentação de apresentação de dados ideologicamente falsos ao BNDES visando a liberação de nova parcelas e a aprovação das prestações de contas; o recebimento de vantagem indevida em razão de suas funções públicas por supervisor de obras públicas; recebimento de vantagem indevida (viagens em aeronave particular) por Governador do Estado e Secretário de Estado de Obras Públicas e Transportes; além da constituição de uma organização criminosa composta por políticos, funcionários públicos e empresários para favorecer e privilegiar empreiteira.

Em menos de dois meses, duas condenações por estupro de vulnerável, que somam mais de 30 anos de prisão. O autor dos crimes é funileiro, de 33 anos, que atua como obreiro em uma igreja em Campo Grande. Ele chegou a ser denunciado pela própria irmã, que só soube do caso diante do desespero da filha, abusada pelo tio quando tinha 7 anos.

Na quinta-feira (23), o Midiamax noticiou a segunda do acusado, condenado então a 9 anos e 4 meses de prisão. Neste caso, a denúncia foi a partir de uma criança que frequentava a igreja e que deixava a irmã mais nova, de 7 anos, na casa do obreiro. Assim, ele cometia os estupros.

A equipe de reportagem foi procurada pela irmã do obreiro, que viu na própria família o crime acontecer. Quando a filha mais velha tinha 13 anos, tentou cometer suicídio e em um apelo da mãe para que contasse o que acontecia, disse que não queria mais viver num mundo em que era estuprada pelo tio.

Assim, a menina revelou para a mãe que aos 7 anos foi estuprada pelo homem. Bem como a irmã mais nova, na época já com 9 anos, também revelou que foi abusada pelo tio quando mais nova. Quando o caso foi revelado para a família, alguns se opuseram, mas mesmo assim a mãe protegeu as filhas, solicitou a contra o irmão e denunciou o caso à polícia.

Após as investigações e denúncia, o homem foi condenado, há aproximadamente um mês, a cumprir 24 anos de reclusão.

Outras possíveis vítimas

Na ficha policial do obreiro de igreja, que hoje atua na região do Pioneiros, há dois casos em que é apontado como autor e dois como suspeito de estupro de vulnerável. Na época dos fatos ele era obreiro em uma igreja na Rua dos Resendes, no Monte Alegre.

 

Fonte: Midiamax

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