Pesquisadores de Dakila identificam estruturas semelhantes a Torres em meio a Floresta Amazônica
Imagens aéreas realizadas nas Linhas de Apiacás, no Mato Grosso, registraram duas estruturas semelhantes a torres em meio a floresta. A primeira com cerca de 71 metros de altura e 14 metros de largura e a segunda de aproximadamente 49 metros de altura e 7 metros de largura. O anúncio dessa descoberta foi realizado por Dakila Pesquisas, durante Live que trouxe a análise técnica de Ratanabá e desmistificou o mistério sobre a criação das quadras na região.
Além da tecnologia LiDAR utilizada para mapear as quadras de Ratanabá, os pesquisadores sobrevoaram a área e fizeram registros fotográficos. “Ao comparar o resultado do laser com as fotos que realizamos, é possível visualizar duas estruturas bem grandes. Elas estão cobertas pela vegetação rasteira, não sendo possível ver a estrutura, mas ultrapassam os tamanhos das árvores comuns ao redor. Chamamos de Torres e estão em um dos cruzamentos das linhas”, explicou Fernanda Lima, pesquisadora de Dakila que participou da jornada ao longo dos últimos meses em busca da cidade perdida.
“Essas estruturas se destacam do padrão original da vegetação ao redor, que têm árvores com troncos muito finos e vegetação rasteira. Próximo delas, tem um buraco de 18 metros de diâmetro, que pode ser a entrada de uma das galerias que compõem o Caminho do Peabiru”, complementou Urandir Fernandes de Oliveira, presidente de Dakila Pesquisas.
O Caminho do Peabiru consiste em trajetos que cortam o continente sul-americano e se interconectam criando uma estrada com ramificações subterrâneas e de superfície que passam por Ratanabá. As pesquisas indicam que estas galerias foram também construídas pela civilização Muril.
Outro indício de construção foi verificado em uma das imagens do LiDAR. “Parece uma varanda de uma grande construção. Ela tem 22 metros de largura por 8 metros de altura. Trata-se de uma estrutura côncava que daria para entrar dentro”, contou a pesquisadora Fernanda Lima.
Provas de antigas civilizações na região
Fotos de moedas, pedras com luz própria e um crânio alongado, foram mostrados durante a Live. Todos achados fortuitos por pesquisadores parceiros na região próxima a Ratanabá. Estas evidências colaboram ainda mais com a existência de uma civilização que viveu em épocas remotas no local. Os pesquisadores mostraram outras fotos de artefatos registrados ao longo dos mais de 30 anos de descobertas.
Com desenhos que estão ligados às Amazonas, o “olho que tudo vê”, além de outros símbolos, as moedas chamaram a atenção dos internautas. “Como pode uma civilização aparentemente primitiva usar metal? Por que fariam esses desenhos? Qual mensagem queriam deixar?”, indagou Urandir, com o intuito de fazer as pessoas refletirem sobre o assunto.
Outro ponto que chamou atenção foram os crânios alongados. Segundo os pesquisadores, uma das cabeças teriam aproximadamente 80 cm e o corpo cerca de 4,5 metros de tamanho. Também divulgaram imagens de um baú, uma espada metálica e diversas inscrições sobre pedras que fotografaram ao longo das expedições. “Se contra fatos não há argumento, imagina contra artefatos”, brincou com as palavras o presidente de Dakila. “São mais de 30 anos em campo, indo a lugares onde ninguém foi, para trazer à tona informações sobre aquela que um dia foi a Capital do Mundo”, pontuou Urandir.
“Nossas pesquisas não começaram agora, são três décadas visitando diversas regiões e juntando pistas. São várias peças de um quebra-cabeça que estamos montando durante todos esses anos. Cada local que fomos a campo nos apontava para outro destino. Dentro desse trabalho há várias pessoas envolvidas e por isso conseguimos trazer resultados muito interessantes”, disse Fernanda Lima.
Assista a Live completa disponível no canal do YouTube de Dakila Pesquisas e confira as imagens do mapeamento feito com o Light Detection And Ranging: Live • Ratanabá – Lenda ou Realidade? | Análises do LiDAR – YouTube.