Primeira usina movida a tocos e raízes do país, inicia operação em MS

A primeira usina termoelétrica movida a tocos e raízes dos eucalipto no país, fica em Mato Grosso do Sul, e começou a operar nesta sexta-feira (09). Batizada de Onça Pintada, a usina funciona dentro do complexo da fábrica de celulose da Eldorado Brasil, em Três Lagoas, cidade que fica a 338 quilômetros da Capital.

A matéria-prima utilizada na produção de energia, advém da biomassa das árvores colhidas para a fabricação de celulose na fábrica. A planta contou com investimentos de aproximadamente R$ 400 milhões, realizados com recursos próprios da companhia e terá capacidade para gerar 432 mil MegaWatts de energia por ano.

“Este é um projeto absolutamente inovador e com a capacidade de promover renovação no setor florestal brasileiro, implicando a realização de investimentos e a criação de milhares de empregos por todo o país”, avalia Carlos Monteiro, diretor industrial da Eldorado Brasil. “Com a ativação da usina, a Eldorado Brasil passa a ter um ciclo de 100% de aproveitamento do eucalipto, que ela mesma planta, e reitera seu papel de excelência na economia verde”, conclui.

Atualmente, a Eldorado Brasil já é autossuficiente do ponto de vista energético, pois usa resíduos do processo de fabricação da celulose como fonte de energia para abastecer seu parque fabril. Com a nova usina, a empresa passa a ofertar 100% limpa e sustentável ao sistema elétrico nacional, via ACR (Ambiente de Contratação Regulado), em contrato gerenciado pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).

Desde a segunda quinzena de março, a Eldorado Brasil vinha realizando, sob acompanhamento das autoridades ambientais e do setor elétrico, os testes para homologação do projeto e obtenção do licenciamento para início da operação.

 

Os testes foram concluídos nesta semana, atestando o funcionamento adequado da turbina, caldeira e demais equipamentos envolvidos na operação. O empreendimento recebeu a Licença de Operação, expedida pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), com validade de quatro anos. O documento certifica o cumprimento da legislação ambiental vigente, que inclui monitoramento das emissões atmosféricas, além de resíduos sólidos e ruídos.

fonte: Conteúdo ms

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