Réus por execução do PCC não são levados ao Fórum e júri atrasa por mais de 1h
O julgamento de três réus pela morte de Sandro Lucas de Oliveira, o “Alemãozinho”, executado em 2019 por decisão de liderança do PCC (Primeiro Comando da Capital) no “Tribunal do Crime”. O atraso é decorrente de falha de comunicação na escola dos acusados até o Fórum de Campo Grande.
O julgamento de . Rafael Aquino de Queiroz, o “Professor”, Adson Vitor da Silva Faria, o “Ladrão de Almas”, e Eliezer Nunes Romero, o “Maldade”, estava previsto para começar às 8h, pela 1ª Vara do Tribunal do Juri.
No dia 3 de outubro, foi enviado ofício para Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) pedindo a escolta dos réus, do presídio de Segurança Máxima até o Fórum de Campo Grande. Mas, por algum “problema”, não identificado, o entendimento na agência é que os réus participariam por videoconferência.
O titular da 1ª Vara, Aluizio Pereira dos Santos, não quis adiar o julgamento, que já havia sido protelado por conta do feriado e, também, pela preparação de defesa e acusação para o júri hoje. Por isso, encaminhou ofício de emergência, solicitando a escolta, o que deve atrasar o início por cerca de 1h30.
A reportagem entrou em contato com Agepen para mais informações sobre o pedido de escolta e aguarda retorno.
Crime – Sandro Lucas de Oliveira foi decapitado e enterrado pelo PCC, em execução determinada no “Tribunal do Crime” da facção, com punição por dito ser integrante do CV (Comando Vermelho).
O rapaz havia desaparecido em dezembro de 2019. O corpo foi encontrado no dia 28 de julho de 2020, enterrado na região do Chácara dos Poderes.
A polícia encontrou o corpo da vítima após a prisão de Sidney Jesus Rerostuk, 28 anos, acusado de ser o executor do crime. Conhecido como “Capetinha”, admitiu em áudio coletado na investigação ter cortado a cabeça da vítima por ordem do chefe, Eder de Barros Vieria, 39 anos, o “Mistério”. Os dois ainda serão levados a julgamento.(Campo Grande News)