Vereador se recusa a colaborar com investigações e nega senha de celular ao Gaeco

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Claudinho Serra, vereador de Campo Grande e genro da prefeita Vanda Camilo, está enfrentando acusações de chefiar uma organização criminosa envolvida em crimes como peculato, corrupção e fraude em licitações. Em meio às investigações conduzidas pelo GECOC e Gaeco, Serra se recusou a fornecer a senha para desbloquear o telefone celular apreendido durante a 3ª fase da Operação Tromper, realizada no início deste mês.

Além de se negar a cooperar com os promotores durante o interrogatório, o vereador formalizou sua decisão de não responder a nenhuma pergunta, sendo posteriormente dispensado da oitiva.

Atualmente detido na cela 17 do Centro de Triagem Anísio Lima há quase 10 dias, Serra busca obter um habeas corpus no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. No entanto, enfrentará uma resistência considerável por parte dos desembargadores da 2ª Câmara Criminal do TJMS, conhecidos por manter na prisão membros de grupos de extermínio e envolvidos em escândalos de corrupção.

Entre os detidos na Operação Tromper, Serra destaca-se como um dos poucos que não forneceram a senha de desbloqueio de seus dispositivos celulares. Em contrapartida, o empresário Cleiton Nonato Corrêa, proprietário da GC Obras, colaborou com os promotores ao fornecer a senha solicitada.

A decisão de Serra de não responder às perguntas durante o interrogatório levou o Ministério Público Estadual a acatar o pedido da defesa, resultando no cancelamento de sua oitiva. Essa medida poupou o vereador do constrangimento de ser fotografado ou filmado pelos meios de comunicação ao chegar para depor no Gaeco.

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