UFGD faz 15 anos comandada por reitora pro tempore e mais de 12 mil graduados

A UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) completou 15 anos nesta quarta-feira (29), consolidada como uma das melhores instituições de ensino superior do Estado, mas sob uma administração que segue desagradando docentes e acadêmicos.

No mês passado completou um ano que a professora de pedagogia Mirlene Ferreira Macedo Damázio assumiu como reitora temporária da instituição ao lado do vice-reitor Luciano Oliveira Geisenhoff. Desde então a atual gestão gera críticas da comunidade acadêmica que chegou a se mobilizar contra as ações que julgaram ser “antidemocráticas” tomadas pela administração.

Mirlene e Luciano assumiram depois que o ex-ministro da educação, Abraham Weintraub optou por não nomear os candidatos vencedores do pleito eleitoral realizado em 2019, Etienne Biasotto e sua vice, Cláudia Lima.

Apesar da polêmica em 15 anos a UFGD já coleciona títulos, selos, prêmios, honrarias e avaliações positivas pelo desempenho em pesquisa, ensino e extensão. Mais de 12 mil pessoas, entre acadêmicos de graduação e de pós-graduação já se formaram na instituição que fica em Dourados, cidade a 233 quilômetros da Capital.

Graduação – Os 36 cursos de graduação presenciais da UFGD estão distribuídos em 12 faculdades que integram a universidade, dois deles são ofertados na modalidade de alternância atendendo comunidades específicas: indígenas e estudantes do campo.

A UFGD possui também, dentro da Faculdade de Educação a Distância, outros cinco cursos de graduação que atendem estudantes dos municípios de Mato Grosso do Sul reforçando um de seus objetivos de criação: a interiorização.

Só na graduação, estão matriculados mais de 7 mil alunos, muitos deles incluídos num Programa de Assistência Estudantil que garante sua permanência e conclusão de curso. Inúmeros projetos de extensão também atendem as zonas urbana e rural de Dourados, aldeias indígenas, populações específicas e municípios vizinhos.

Extenção – Só no último ano, por exemplo, a universidade desenvolveu o total de 311 ações de extensão e 474 ações de pesquisa. A UFGD já contribuiu com a formação de mais de 2 mil cientistas, estudantes que saíram da universidade mestres e doutores. Durante a pandemia causada pelo novo coranvírus a universidade executou mais de 50 ações de pesquisa, ensino e extensão que auxiliaram a população através da ação direta de seus pós-graduandos, pesquisadores e extensionistas.

Nesses 15 anos, a instituição já implantou 23 cursos de mestrado e 11 cursos de doutorado, além das residências médica e multiprofissional em saúde, especializações e MBA e realiza, de forma compartilhada, a gestão do maior hospital do interior do Estado, o Hospital Universitário. Além disso, mantém em seu planejamento, diversos programas de bolsas científicas para acadêmicos, abrindo as portas do mundo científico também para estudantes do ensino médio.

Em sua estrutura organizacional de servidores, a UFGD soma 595 servidores docentes (80% doutores) e 950 servidores técnicos administrativos incluindo os trabalhadores do Hospital Universitário.

Hospital Universitário – O Hospital Universitário, atualmente administrado pela Ebserh, realiza uma média anual de 10 mil internações, 25 mil exames de imagem e 500 mil exames laboratoriais, oportunizando assistência de saúde de qualidade para a população de 35 municípios de Mato Grosso do Sul.

Todos os anos são mais de 50 mil consultas em 27 áreas de especialidade atendidas, e aproximadamente 5 mil cirurgias em 16 áreas de especialidades. Além da prestação desse serviço primordial para a qualidade de vida do povo de MS, o HU-UFGD representa a possibilidade de formar na cidade de Dourados, anualmente, uma média de 80 médicos, o que colabora para sanar a escassez desses profissionais no interior do Brasil e nos municípios de Mato Grosso do Sul.

– CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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